quinta-feira, 18 de abril de 2013

DIREITO NÃO SE ENTREGA!

DIA 24/04: MARCHA À BRASÍLIA
 
Apesar da crise econômica mundial, os lucros dos bancos continuam atingindo cifras bilionárias. Mesmo assim, as condições de vida dos bancários continuam cada vez piores. Para aumentar a lucratividade, os bancos aumentam o ritmo de trabalho e atacam os nossos direitos. No caso do BB, ao reduzir os salários através do novo Plano de Funções, transformam uma reivindicação  histórica da categoria - a jornada de seis horas - em um ataque aos nossos direitos.
 
Aqui no Brasil, como na Europa, todas as medidas adotadas pelo governo vão no sentido de ajudar o capital financeiro e grandes grupos econômicos, essencialmente com dinheiro público. Assiste-se ainda à ausência de qualquer medida governamental dirigida a proteger o emprego dos trabalhadores para assegurar condições dignas de trabalho.  Os bancos públicos cada vez mais atuam como se fossem bancos privados, seja na relação com os clientes ou com seus funcionários.
 
Querem precarizar ainda mais as condições de trabalho, buscando diminuir e eliminar direitos trabalhistas com o chamado ACE – Acordo Coletivo Especial, proposto pelo Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo. A proposta consiste basicamente em permitir que as negociações feitas entre trabalhadores e patrões através de acordos coletivos possa se sobrepor à legislação trabalhista. Ou seja, permite firmar acordos rebaixados em relação ao que já está previsto na CLT. O mesmo governo que reduz a contribuição das empresas para a previdência social alega que não tem recursos para acabar com o famigerado Fator Previdenciário, que diminui o valor do beneficio pago aos aposentados. O próprio STF na votação do chamado Mensalão revelou que a Reforma da Previdência de 2003 foi aprovada através da Compra de Votos. Por isso apoiamos a campanha lançada pelo  Fórum Nacional das Entidades dos Servidores Públicos Federais pela anulação dessa reforma.  Pedimos que os colegas assinem a petição eletrônica que solicita a anulação da reforma (http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoAssinar.aspx?pi=emenda41).
 
Contra isso e outras tantas políticas nefastas que prejudicam os trabalhadores é que dizemos basta! Em todo o mundo os trabalhadores estão unidos na luta em defesa dos seus direitos. No Brasil, não  pode ser diferente. Por isso, um conjunto de entidades que mantêm a independência em relação ao governo convocam para o dia 24 deste mês uma marcha à Brasília. Os trabalhadores presentes na marcha levarão à Brasília uma série de reivindicações, dentre as quais estão:
CONTRA O ACE (ACORDO COLETIVO ESPECIAL) E A PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO
 
FIM DO FATOR PREVIDENCIÁRIO
 
ANULAÇÃO DA REFORMA DA PREVIDÊNCIA DE2003
 
DEFESA DA APOSENTADORIA E DA PREVIDÊNCIA PÚBLICA.
 
O colega que tiver interesse em participar da Caravana para Brasília é só procurar um membro da Oposição Bancária (MNOB).
 
Ato no BB dia 19 de Abril
Em repúdio ao Plano de Funções, à Reestruturação e ao Esvaziamento do Rio de Janeiro
 
Hoje, o funcionalismo do BB vive momentos bastante conturbados. Uma sucessão de violentos ataques, da atual direção do Banco, que vai desde a imposição do novo Plano de Funções, cheio de arbitrariedades e redução salarial, até a reestruturação que está sendo implementada sem democracia e sem qualquer transparência, concentrando serviços, até hoje realizados e distribuídos por todo o país, em apenas três capitais: Curitiba, S. Paulo e Belo Horizonte. O que resultará em drástica redução de postos de serviço e extinção de funções e comissões nas demais cidades.A postura do BB, que chegou a desmarcar uma negociação agendada com a Comissão de Empresa, levou a Contraf/CUT a chamar uma greve de 24 horas para o dia 30/04. Esperamos que o sindicato do Rio convoque uma assembleia para a construção de uma greve forte e quebra da intransigência do banco.
 
A reestruturação do CSL e CSO está sendo implementada sem democracia e sem qualquer transparência, concentrando serviços que hoje são realizados e distribuídos por todo o país, em apenas três capitais: Curitiba, S. Paulo e Belo Horizonte. O resultado será uma drástica redução de postos de serviço e extinção de funções e comissões nas demais cidades. Mas o processo não é irreversível e precisamos nacionalizar a luta. Já existem fatos jurídicos e políticos em várias regiões do país se contrapondo aos projetos do Banco, impedindo e até revertendo sua implementação. Em Pernambuco, a forte pressão dos funcionários gerou grande mobilização, envolvendo parlamentares, o Sindicato, a mídia e até o Governador do Estado e conseguiu travar, parcialmente, o processo de reestruturação, garantindo a permanência dos funcionários naquele estado e nas atividades meio, sem remoções para a rede de agências.
 
Em relação ao Rio de Janeiro, na contramão dos grandes eventos que acontecerão na cidade nos próximos anos, o Banco adota uma estratégia de esvaziamento político e econômico local.
 
No dia 19 de abril, 6ª feira, às 11:30 h, faremos um Ato no Complexo do Andaraí, que contará com a presença do Sindicato, além dos Parlamentares e Entidades ligadas ao BB convidados. 
 
Vamos à Luta !!
 
DIA 27 DE ABRIL TEMOS O ENCONTRO ESTADUAL DOS FUNCIONÁRIOS DO BB.  COMPAREÇA! 
 

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