domingo, 7 de dezembro de 2014

Trabalhadores da Cobra Tecnologia encerram histórica greve nacional!


Os trabalhadores da Cobra Tecnologia (empresa do Conglomerado Banco do Brasil que atende por BB Tecnologia e Serviços) formalizaram o acordo no dia 4 que encerrou a greve deflagrada em 25 de novembro. Fortalecidos e vitoriosos, os lutadores da BBTS se organizaram em um sólido movimento de base e articularam uma greve nacional, cruzando o braço em 11 Estados, e obrigando os representantes do BB a atender parte de suas reivindicações. 

O acordo formalizado no último dia 4 trouxe várias conquistas, em especial o ABONO dos dias de greve. A empresa insistia na compensação das horas de greve, mas a UNIDADE dos grevistas e a força da MOBILIZAÇÃO garantiram o abono, vencendo a pressão da patronal e nos dando uma lição de LUTA. 
Trabalhadores da BBTS em greve no Rio de Janeiro

Aqui no Rio de Janeiro, além forte paralisação na sede da empresa, localizada em Jacarepaguá, os funcionários que trabalham nos prédios do Banco do Brasil (Sedan, Andaraí, BB DTVM e CCBB) também estavam apoiando o movimento, apesar das ameaças por parte das chefias.

Agora, mais do que nunca, é necessário buscar avançar na integração da luta entre os bancários do BB e os trabalhadores da Cobra.

O BB é o acionista majoritário da empresa e a utiliza para terceirizar atividades claramente bancárias e precarizar relações trabalhistas. Recentemente, a BBTS assumiu o monitoramento dos Terminais de Autoatendimento, que era realizado pelos Centros de Suporte Operacioanal (CSO's) e está assumindo a análise de operações de crédito imobiliário. 


Lutar pelos direitos dos trabalhadores da Cobra é fortalecer a luta por equiparar seus direitos aos da categoria bancária e, a partir daí, esvaziar o objetivo central da terceirização, que é o da redução de custos.

sábado, 29 de novembro de 2014

Gerências de Comércio Exterior do BB pararam em todo o país.

Funcionários das GECEX's realisaram paralisações contra o processo de reestruturação em curso no Banco do Brasil.

É fundamental que o Sindicato dos Bancário convoque assembleia para definir luta conjunta dos funcionários da Gecex, CSL e agências.

Nesta quarta-feira, 26/11, ocorreu mais uma paralisação nacional, com a participação de funcionários de 14 GECEX’s (Gerências Regionais de Apoio ao Comércio Exterior) de todo o país para demonstrar a insatisfação com o processo de reestruturação. Questões centrais continuam sem resposta: o banco comprometeu-se a criar cargos de Assistente Operacional Junior suficientes para que os atuais Assistentes B e Operacional Junior pudessem migrar para o novo prefixo sem perdas salariais, mas criou somente 21 novas vagas em SP, totalizando 26, o que não chega nem perto de resolver o problema. O banco também não  aceita nenhuma proposta alternativa à centralização do operacional em 3 polos, como seria a questão da manutenção de plataformas operacionais nos locais onde hoje temos GECEX’s operacionais. Não garante comissões equivalentes para os funcionários de unidades que estão sendo fechadas ou tendo seu quadro reduzido.

Funcionários da Gecex em ato no Rio.

Funcionários da Gecex votando a paralisação

Infelizmente, ao invés de abrir um canal de diálogo a partir da paralisação, o Banco resolveu responder com mais truculência. Rasgou o Acordo Coletivo de trabalho, renovado há menos de 2 meses, e a legislação trabalhista quando alterou o ponto dos funcionários que participaram da paralisação, registrando saída à sua revelia, e realizou anotações no ponto dos funcionários, onde afirmam simplesmente que este se ausentou sem autorização, sem mencionar o motivo, que era conhecido por todos, ou seja, a paralisação. Para quem não sabe da história, fica parecendo que os funcionários são irresponsáveis, que simplesmente deixam o local de trabalho sem avisar, por qualquer motivo. Não foi isso que aconteceu. Estávamos nos manifestando CONTRA A REDUÇÃO DOS NOSSOS SALÁRIOS!

Tais medidas têm como único resultado prático aumentar a revolta dos funcionários e piorar ainda mais o clima das unidades, que já é bastante ruim.  Frente à situação, exigimos que a CONTRAF (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro) tome todas as medidas previstas no acordo em caso de registro irregular do ponto.

Mas temos que ir além: a CONTRAF precisa unificar a luta de todos os funcionários do BB. A situação nas agencias está cada vez pior, a terceirização e as reestruturações com prejuízos para os funcionários aumentam em toda a área meio. A CONTRAF precisa tomar medidas jurídicas contra os efeitos da reestruturação e as práticas anti-sindicais. A direção do  Sindicato do Rio de Janeiro precisa encaminhar a proposta que saiu da plenária das GECEX’s de fazer uma assembleia geral dos funcionários do Banco do Brasil para discutir estes problemas e encaminhar a luta conjunta.

A todos os colegas, convidamos a uma reflexão: com todos os problemas acima, alguém tem dúvida de que todos nós, funcionários deste Banco, seremos atingidos de alguma forma, agora ou um pouco mais à frente, por esta política de redução de custos do BB? Nós, que construímos esta instituição, não podemos admitir sermos tratados desta maneira. A luta precisa ser de todos!

Todo o Apoio à Greve dos funcionários da BB Tecnologia e Serviços (COBRA Tecnologia)

O Movimento Nacional de Oposição Bancária, filiado à CSP-CONLUTAS declara total solidariedade aos trabalhadores da BB Tecnologia e Serviços (BBTS), que estão em greve desde o dia 25, na maior parte do país. O BB é o acionista majoritário da empresa e a utiliza para terceirizar atividades claramente bancárias, precarizando as relações trabalhistas. Recentemente, a BBTS assumiu o monitoramentos dos TAAs (que era realizado pelos CSO’s) e está assumindo a análise de operações de crédito imobiliário. O BB alterou o nome da Cobra, que passou a ser BB Tecnologia e Serviços, e ampliou o leque de atividades que esta empresa pode realizar. Em contrapartida, um trabalhador da COBRA recebe R$ 1697,90 para trabalhar 8 horas.

A terceirização é uma das formas mais utilizadas para reduzir custos das empresas. Ela aumenta cada vez mais no país, particularmente nos bancos. É absurdo que um banco controlado pelo governo federal faça terceirização fraudulenta precarizando direitos trabalhistas. Dilma mais uma vez rompe com as promessas que fez durante sua campanha, quando enviou uma carta à CONTRAF/CUT, onde afirmava e comprometia-se a avançar no que segue: “O primeiro e fundamental passo foi a valorização dos bancários, recuperando o valor dos salários com aumentos reais, aumentando o valor da PLR, preservando o emprego e aumentando o quadro de funcionários, restabelecendo direitos que foram retirados dos trabalhadores por governos anteriores e incorporando reivindicações do movimento sindical.” A terceirização e o tratamento dado aos trabalhadores da BBTS é o contrário disso.
Para nós, quem trabalha em banco, bancário é. Os trabalhadores da BBTS têm direito a receber os mesmos salários e direitos previstos na Convenção Nacional Bancária.
Todo apoio à greve dos funcionários da BBTS!
Isonomia já, rumo ao fim da terceirização, com incorporação dos funcionários da BBTS ao quadro de funcionários do Banco do Brasil!

MNOB

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

BOLETIM

Com a polarização do segundo turno, era possível continuar a greve e arrancar vitórias.
        Apesar do sistema financeiro ser o setor da economia que mais lucra neste país, o acordo deste ano nos proporcionou índice inferior a dois dígitos. Os bancos reconheceram a elevada inflação real ao proporem 12,2% sobre o auxílio refeição, mas, com a intenção de economizar cada centavo, não deram o mesmo índice sequer sobre a cesta alimentação.  Outras categorias com data base em setembro, como os metalúrgicos de São José dos Campos (onde as indústrias vivem uma redução na produção) obtiveram acordos no patamar de 10%.  A Petrobras também apresentou proposta de 9,71% para os funcionários da ativa mais um abono de, no mínimo, R$ 7.668,00.
     Com um forte debate entre os presidenciáveis sobre o papel do sistema financeiro, a disputa acirrada do segundo turno nos daria maior potencial de pressão. Esta seria uma grande oportunidade para retomar direitos. Apesar disso, a Contraf/CUT utilizou-se de vários mecanismos para acabar com a greve de forma precipitada. Buscando proteger o governo Dilma na disputa do segundo turno, os seus sindicatos defenderam nas assembleias a proposta rebaixada dos bancos e o fim da greve. Contaram com a presença e o voto de muitos administradores, através de um operativo montado pelos bancos para acabar com a greve. Mesmo assim, em vários estados a votação foi apertada, como em São Paulo onde a proposta foi aprovada por apenas 19 votos de diferença na assembleia do BB. Em Curitiba, Porto Alegre, Paraíba e Roraima, os bancários do BB votaram em sua maioria contra a orientação do Comando e mantiveram a greve. Isso mostra que se a maioria dos grevistas estivesse presente nas assembleias seria possível romper com o roteiro e seguir com a greve.
       Neste momento, os bancários do Banco do Estado do Rio Grande do Sul (Banrisul) e do Banco do Amazonas (BASA) continuam a greve contra a orientação dos seus sindicatos.
A CONTRAF/CUT e as direções dos grandes sindicatos, mais uma vez, subordinaram nossa campanha salarial aos interesses do governo federal, agora à reeleição da Dilma. Ao conter nossa luta e canalizar seus esforços para o processo eleitoral, continuam apoiando uma política que, ao não fazer a grande transformação social e econômica que necessitamos, traz uma profunda decepção para os trabalhadores.
Com a desaceleração da economia – o PIB do país deve crescer menos de 1% este ano – o que está em preparação pelo próximo governo, seja ele chefiado por Dilma ou Aécio, são mais ataques aos nossos direitos.
      É necessário tirar lições desta campanha. Com greves frágeis, na qual as agências permanecem lotadas de funcionários produzindo e atingindo as metas, quem se fortalece são os Bancos. A ausência da ampla maioria dos bancários nas assembleias permite que os Bancos e a direção do Sindicato consigam acabar com a greve no momento que bem entendem.
       É necessário também fortalecermos nossa organização e avançar em uma alternativa de direção para nossa categoria!

          
         Porque iremos nos opor à contribuição assistencial deste ano
     

      O chamado desconto assistencial é uma contribuição voluntária para fins de ressarcir ao sindicato as despesas extraordinárias por ocasião de greves ou mesmo de outras campanhas de interesse da categoria.
     Infelizmente, no caso do Sindicato dos Bancários do Rio, este desconto foi aprovado em uma assembleia realizada no início de agosto, antes de qualquer discussão sobre a greve. Na ocasião, nós, da Oposição Bancária, questionamos o método de se aprovar um desconto antes de saber qual seria o tamanho da greve ou mesmo se haveria greve. Ele deveria ser aprovado ao final da campanha salarial em base à prestação de contas referente aos gastos extras assumidos pelo sindicato.
     A diretoria do Sindicato divulgou, agora, uma carta apelando aos bancários a manterem a contribuição para pagar "abono" aos seus funcionários, mas este não é o objetivo do desconto assistencial. E, ainda por cima, não informam à categoria quais despesas extraordinárias foram efetivadas durante esta curta campanha salarial.
Repassamos abaixo as informações das datas e locais para quem quiser se opor ao desconto:
“A carta de oposição deve ser entregue pessoalmente nos dias 15, 16 e 17 de outubro, das 9h às 17h, em duas vias, com nome completo e legível do requerente, matrícula funcional, nome do banco e da agência em que trabalha.
A entrega deve ser feita nos seguintes endereços: Avenida Marechal Floriano, 199, 10º andar, Centro (Sintergia); Rua Andrade Figueira, 206, Madureira (Sindicato dos Químicos); Rua Viúva Dantas, 659, Campo Grande (Subsede –Seeb - Campo Grande) e Avenida Borges de Medeiros, 829 (AABB-Lagoa)".


                      Horas de Greve: Não se submeta às pressões!
    
        A compensação das horas de greve serve somente para punir aqueles que lutaram por todos e não para regularizar serviços atrasados. Em alguns locais de trabalho ocorre um assédio por parte dos administradores para garantir o máximo possível de horas compensadas. Não podemos admitir este tipo de punição, pois não fizemos nada além do que é nosso direito.
      O acordo limita a compensação a ATÉ uma hora por dia. A única alteração em relação ao acordo do ano passado é o prazo para compensação, sendo até 31/10 para quem faz 6 horas e até 7/11 para quem faz 8 horas. Após esta data, como ocorreu nos últimos anos, as horas não compensadas não serão descontadas e serão abonadas, ou seja, não aparecerão mais no sistema como horas devidas.
     Além disso, foi informado pela diretoria do sindicato na assembleia específica do BB que aprovou o acordo que não seria admitida qualquer pressão para cancelar ausências (folgas/abonos/férias) previamente negociadas.   
    EM CASO DE DÚVIDAS OU ASSÉDIO, entre em contato com a Oposição Bancária e/ou com o delegado sindical da sua dependência.

sábado, 4 de outubro de 2014

FENABAN APRESENTA NOVA PROPOSTA


           A Fenaban acabou de apresentar sua nova proposta à Contraf / CUT. A proposta contempla aumento de 8,5% no salário e 9% no piso. Um índice ainda rebaixado diante das nossas perdas salariais e da lucratividade do sistema financeiro. Para efeito de comparação podemos usar o acordo da Petrobras. Este ano o acordo fechado com os petroleiros garantiu um reajuste de 9,71% mais abono de pelo menos R$ 7.668,00. Enquanto esta empresa obteve no primeiro semestre deste ano lucro de aproximadamente R$10 bi, os cincos maiores bancos (Banco do Brasil, Caixa, Santander, Itaú e Bradesco) lucraram juntos cerca de R$ 28 bi.
           Além de não garantir o combate às demissões, a proposta trata de forma genérica a questão do assédio moral com a inclusão do compromisso de que "o monitoramento de resultados ocorra com equilíbrio, respeito e de forma positiva para prevenir conflitos nas relações de trabalho". O que isso significa concretamente? Nada. Apenas intenções. Os bancos propõem também a compensação dos dias parados de uma hora por dia, até o dia 31/10 para quem trabalha seis horas e até 07/11 para quem trabalha oito horas. Esta é uma clara postura de perseguição ao direito de greve. A nossa paralisação cumpriu os requisitos legais como o aviso prévio de 72 horas, o que torna esta compensação apenas mais uma das várias tentativas de desmoralizar nossas lutas e tentar diminuir a adesão à greve.
           Chamamos os bancários a participar das assembleias na segunda-feira e decidir o rumo da campanha salarial.

           Convidamos todos a participar da plenária da Oposição Bancária na segunda-feira (6/09), às 15h, para avaliarmos mais detalhadamente as propostas (Fenaban, BB e Caixa) e definirmos nossa intervenção na assembleia. A plenária será na sede da CSP-Conlutas, Rua Alcindo Guanabara, n° 17 – Sala 1410, Centro (ao lado da Câmara dos Vereadores).

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Plenária debaterá condições de trabalho nas PSOs do Rio
Nesta terça-feira (02/09), às 18:30, no auditório do sindicato
(Av. Pres. Vargas, 502 – 21º andar, Centro)

A política de precarização das condições de trabalho - imposta a tod@s @s funcionari@s do BB através de vários processos de reestruturação  -   reflete-se nas PSOs  através  de medidas  específicas. A falta de segurança na realização do trabalho, o acúmulo e o desvio de função, a sobrecarga de trabalho imposta pelo número reduzido de funcionários são alguns exemplos de problemas vividos pelos funcionários das PSOs.
Tendo por base a redução da dotação, a obsessão do BB pela melhoria do índice de eficiência operacional assume contornos trágicos junto a essas estruturas, ampliando riscos operacionais e à saúde de tod@s trabalhador@s a elas vinculadas.
A degeneração das condições de trabalho aponta para a possibilidade de alteração na própria relação de trabalho através da terceirização dos serviços operacionais.
Embora sejamos os construtores dos altos lucros do BB, o rebaixamento salarial e a precarização generalizada são a grata resposta do BB a seus funcionários.
Precisamos dizer um basta a esta situação, lutando contra esta política nefasta!
Nós, da Oposição Bancária, apresentamos a proposta, aprovada na assembleia do dia 05/08, de uma plenária dos funcionários das PSOs para debater suas questões específicas e fortalecer a luta deste setor na campanha salarial. Muitos funcionários das PSOs têm também se organizado e levantado suas reivindicações, garantindo a realização da plenária.

Convocamos tod@s a participarem da plenária para fortalecer a luta e garantir que as reivindicações dos funcionários das PSOs sejam pautadas nas negociações com o Banco durante a campanha salarial.

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

VICE-PRESIDENTE DE GESTÃO DE PESSOAS DO BB, ROBSON ROCHA, USA O VOTO DE MINERVA PARA APROVAR BÔNUS DE R$ 500 MIL PARA A DIRETORIA DA PREVI


        Os representantes do Banco falam muito em ética, mas o discurso é bem distinto da realidade. O Conselho Deliberativo da Previ, que tem metade de representantes eleitos pelo funcionalismo e metade indicado pelo Banco, aprovou, em 31/07/14, as regras que destravam o pagamento de um bônus retroativo aos diretores da Previ. Essa decisão aconteceu apenas devido ao voto de minerva do Presidente do Conselho, Robson Rocha, que é indicado pelo BB. Segundo nota da diretoria da Previ, este bônus corresponde ao programa de remuneração variável para equiparar os diretores da Previ aos executivos do Banco e o Conselho Deliberativo aprovou os “indicadores de desempenho de gestão" que servirão de parâmetro para o seu pagamento. Em 2013, ano pelo qual cada diretor fará jus a seis salários de bônus, a carteira de investimentos da PREVI sequer atingiu a meta atuarial dos planos de benefícios. O BET (Benefício Especial Temporário), recebido pelos aposentados do Plano 1, foi cortado por conta desse desempenho. 
       Os salários dos executivos do Banco são uma afronta quando comparados ao piso salarial da categoria. Mais absurda ainda é a equiparação da remuneração dos diretores da Previ a dos executivos do banco e o pagamento deste bônus. A Previ não é banco e não foi construída para gerar lucro.
      O Presidente da Previ recebe mensalmente vencimentos brutos de R$ 52.607,05, aproximadamente dez vezes a média dos benefícios pagos pela PREVI aos aposentados do Plano 01. O bônus, que pode chegar a R$ 500 mil por semestre, amplia em muito essa diferença. 
      Ao mesmo tempo, muitos colegas do Banco estão passando por dificuldades em decorrência da extinção do BET e do retorno das contribuições do Plano 1. Há relatos de colegas aposentados que sofreram despejos ou foram obrigados a vender a casa própria para pagar dívidas. Há também uma procura dos aposentados às agências para renegociar dívidas por conta da desorganização financeira causada pelo fim do BET.
       É vergonhoso que esta decisão tenha sido adotada sem qualquer consulta ao corpo de associados. As diretorias da Previ e do BB nos consultam, através dos plebiscitos, apenas quando querem formalizar os acordos de apropriação de superávit.

          A OPOSIÇÃO BANCÁRIA / CSP-CONLUTAS ESTARÁ PRESENTE NO ATO EM FRENTE À PREVI, no dia 20/08, às 12h, exigindo:

- Que o governo Dilma se pronuncie e reverta esta decisão. Que o atual Presidente da Previ e o Presidente do Conselho Deliberativo sejam destituídos dos seus cargos.
- Que enquanto o pagamento do bônus não é anulado, os DIRETORES ELEITOS devolvam os valores recebidos aos cofres da Previ.
- O Fim do voto-minerva na Previ.

domingo, 27 de julho de 2014

PARTICIPE DA PLENÁRIA DA OPOSIÇÃO BANCÁRIA RIO NA PRÓXIMA TERÇA-FEIRA (29/07), ÀS 19 H.

VAMOS PREPARAR O ENCONTRO NACIONAL DO MNOB!

          O Movimento Nacional de Oposição Bancária – MNOB/CSP-CONLUTAS – realizará seu Encontro Nacional no dia 02/08/2014, em São Paulo. O objetivo é debater a situação da categoria, as lutas em curso, a organização do MNOB e aprovar a pauta de reivindicações alternativa àquela que será definida pela Contraf-CUT.
Os bancários sabem que a pauta entregue aos banqueiros nos últimos anos fica muito aquém das necessidades da categoria. O índice de reajuste de salários, por exemplo, tem sido muito abaixo da expectativa. A reposição das perdas sequer são negociadas com o governo e os bancos. O assédio moral e o fim das metas não têm um tratamento sério.
As manifestações que tomaram o país desde o ano passado e as lutas e greves de diversas categorias mostram que é possível arrancar mais.
          Participe da Plenária do Rio que definirá propostas a serem levadas para o Encontro Nacional! Venha e traga mais colegas para que tenhamos um debate de qualidade. Vamos construir uma campanha salarial com luta de verdade!

LOCAL DA PLENÁRIA: sede da CSP-Conlutas - Rua Alcindo Guanabara, n° 17 - Sala 1410 (ao lado do Bar “Amarelinho”).


quarta-feira, 2 de julho de 2014

25º CONGRESSO NACIONAL DOS FUNCIONÁRIOS DO BANCO DO BRASIL

            Nos dias 06, 07 e 08 de junho aconteceu o 25° Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil. A Oposição Bancária do Rio participou com seus delegados, propondo que tivéssemos uma pauta diferente dos últimos anos para nossa campanha salarial. Acreditamos que a nova situação do país aberta com as manifestações de junho de 2013 elevaram o patamar das possibilidades de conquistas para os trabalhadores. Muitas categorias entenderam isso: o caso mais expressivo foi o dos garis do Rio de Janeiro, que conquistaram 37% de reajuste.
             Nas diversas mesas (Organização do Movimento, Saúde , Sistema Financeiro nacional e remuneração), nós e os demais delegados do Movimento Nacional de Oposição Bancária/CSP-Conlutas apresentamos propostas em busca de uma estratégia de campanha que reflita nossas necessidades, como a reposição salarial não só da inflação, mas de todas as perdas acumuladas nos últimos anos, a distribuição da PLR de forma linear, o retorno do antigo PCS para todos e o aumento da dotação de funcionários. No entanto, a Articulação Bancária, corrente a que pertence a grande maioria dos diretores do Sindicato do Rio de Janeiro, insiste em rebaixar nossas reivindicações, alegando que devemos reivindicar apenas o que é "possível", isto é, o que o Banco aceita negociar.
               Mas, pior que isso, diversos setores da Contraf CUT defenderam que o Congresso do BB votasse o apoio à reeleição da Presidente Dilma. Desde o início do Congresso, eles se preocuparam em repetir à exaustão como os governos do PT foram bons para os trabalhadores em geral.
Nós entendemos que os governos do PSDB foram terríveis para os bancários. Mas, infelizmente, durante os 3 mandatos de governos do PT, não só não reconquistamos aquilo que perdemos sob FHC, como sofremos ainda mais ataques, como o Plano de Funções, que transformou nossa principal reivindicação – a jornada de 6 horas sem redução salarial – em um ataque contra nós. Sob a atual gestão é que estamos vivendo o MAIOR ASSÉDIO MORAL da história do BB. Por isso, não podemos compactuar com esta decisão. Entendemos que votar o apoio à Dilma no Congresso significaria subordinar nossa campanha salarial à reeleição do atual governo, que é nosso patrão.
Com esta proposta, a direção do movimento bancário só comprova que não está à altura de serem dirigentes dos trabalhadores. Eles são parte do governo.
                Por isso a Oposição ( junto com outros delegados) retirou-se do Congresso no momento da votação, negando-se a participar dela. Queremos construir, junto com todos os funcionários do BB, uma campanha salarial diferente, que nos traga conquistas superiores às que tivemos nos últimos anos. As eleições presidenciais devem ser, para nós, motivo para conquistarmos ainda mais e não o contrário, como quer a Articulação Bancária. Os bancários devem tomar a campanha salarial em suas mãos, atropelando todos os obstáculos que se colocarem em seu caminho.
                 A seguir,o link da fala no Congresso do BB por bancários ( Juliana, funcionária e delegada sindical da Gecex SP, da Oposição São Paulo ) , defendendo não votarmos o apoio à candidatura de Dilma:https://www.youtube.com/watch?v=veuRQyJh2ew&feature=youtu.be

quarta-feira, 4 de junho de 2014

17 de Maio é o Dia Internacional de Combate à Homofobia


        Apesar das conquistas conseguidas através da luta, ainda há enorme discriminação aos LGBTs. O Brasil é o país onde mais morrem LGBTs vítimas de homofobia. No dia 23/05, a Gerência de Pessoas (Gepes) do Banco do Brasil no Rio, promoveu uma palestra relacionada ao dia 17/05. A palestra contou com a participação de Cláudio Nascimento da Silva, coordenador do programa Rio Sem Homofobia(RSH).
          A palestra tratou de temas como a história recente do debate em relação aos LGBTs, definições e diferenciações importantes como a questão de identidade de gênero e orientação sexual, a invisibilidade das mulheres lésbicas e a marginalidade em que vivem as travestis e transexuais. Outros pontos positivos do encontro foram a linguagem acessível e a explicação detalhada das iniciativas do RSH.
      O Banco do Brasil mostra uma postura progressiva em relação aos LGBTs ao reconhecer seus direitos e garantir, no acordo coletivo, o mesmo tratamento aos funcionários que tenham relação homoafetiva ao garantido àqueles que mantêm relação heterossexual, como a possibilidade de inclusão de companheiro/a como dependente. Mas, no dia a dia a realidade é outra. A homofobia se expressa livremente dentro dos locais de trabalho, sendo inclusive reproduzida pelos gestores do banco. Os homossexuais, assim como as mulheres, são as principais vítimas do assédio moral e o preconceito afeta sua carreira. Esse ambiente hostil acaba por impedir que muitos colegas assumam sua orientação sexual dentro do banco e possam, com isso, exercer seus direitos. 
          A própria forma como a palestra foi encaminhada mostra a postura do BB em relação ao tema. Pra começar, a Gepes não garantiu que os inscritos tivessem sua presença confirmada, como faz por exemplo com suas convocações para cursos negociais. Alguns inscritos não conseguiram liberação, e os que conseguiram foram muitas vezes constrangidos pelo seu interesse no tema. Além disso, não foram apresentados dados referentes aos LGBTs no Banco e ao combate interno à homofobia. 
          Há muito o que avançar na equidade e no combate à discriminação tanto no BB como em qualquer outra empresa. Sequer temos como avaliar precisamente a situação pela falta de dados. Precisamos lutar por uma pauta específica para os LGBTs, com direito de promoção, combate ao assédio moral e toda forma de discriminação, utilizando-se de campanhas permanentes e formação dos gestores.
        Para uma mudança qualitativa, precisamos mudar de postura! Bancário, não reproduza o preconceito e nem se cale diante dele! Se vir uma situação de discriminação aos LGBTs, constranja e denuncie. Todos unidos contra o preconceito!!!

sábado, 24 de maio de 2014

BOLETIM

TODA SOLIDARIEDADE À GREVE DOS VIGILANTES!
ELES TAMBÉM MERECEM CONDIÇÕES DE TRABALHO DIGNAS!

                 Os vigilantes do município do Rio de Janeiro estão em greve desde o dia 24 de abril. A categoria reivindica 10% de reajuste salarial, aumento do vale refeição de R$ 11 para R$ 20, adicional para vigilantes que trabalharão na Copa no valor de R$ 180 ao invés dos R$ 100 proposto pela patronal, além do pagamento do adicional de 30% de periculosidade que é direito da categoria conforme lei sancionada em Dezembro de 2012. Há greves em outros municípios do Estado. Na cidade do Rio, a greve tem tido adesão principalmente na Zona Sul, Centro e Barra da Tijuca, com participação de vigilantes de base nos piquetes em agências bancárias.
           Os vigilantes do Rio têm uns dos piores pisos do Brasil, de R$ 987,00. Outros estados de mesmo porte econômico, como São Paulo e Distrito Federal, possuem pisos no mínimo 20% maiores. Esta defasagem é mais grave quando observamos os altos índices de violência pelos quais a cidade do Rio de Janeiro é conhecida, o que expõe os vigilantes a uma atividade profissional de alto nível de periculosidade, e o elevado custo de vida, reflexo da especulação imobiliária e da inflação dos alimentos e outros itens essenciais. Trabalhando para empresas terceirizadas, não possuem qualquer estabilidade no emprego, estando sujeitos a demissões repentinas, a empresas de fachada que desaparecem e abrem falência deixando direitos, como o FGTS, sem serem pagos. Nos últimos meses, por exemplo, duas empresas de vigilância que prestavam serviços ao BB (CJF e Protex) estavam constantemente atrasando o pagamento dos salários e direitos e tiveram os contratos com o banco rescindidos.
             Para os vigilantes que trabalham em bancos há alguns agravantes: condições de trabalho precárias, longas jornadas de trabalho, muitas
vezes sem rendição para almoço. Salários atrasados e desvios de função, pois muitas vezes é exigido que exerçam outras funções como ajudar no hall de atendimento, distribuindo senhas e ajudando clientes. Especificamente nas greves, muitos são ameaçados de substituição/demissão caso participem do movimento. E, para piorar a situação, muitos sindicatos de vigilantes são patronais, pois vários dirigentes possuem relações com empresas de vigilância. Isso dificulta, ainda mais, a organização destes trabalhadores.
             Mais do que nunca é importante apoiarmos ativamente todas as greves que estão em curso em nossa cidade: professores, rodoviários, servidores públicos federais e vigilantes. As greves em curso indicam que a disposição de luta presente depois das manifestações de junho está longe de acabar.
Nós, bancários da CSP-Conlutas, entendemos ser fundamental o apoio e a unificação de todas as lutas. Cada vitória obtida nos fortalecerá para o embate quotidiano contra os governos e banqueiros.

DENUNCIE A ABERTURA DE AGÊNCIAS SEM O QUADRO DE SEGURANÇA COMPLETO

         Alguns administradores têm insistido em abrir as agências com o número reduzido de vigilantes, ampliando o risco de segurança para os bancários e clientes. O descaso com a segurança é alarmante! A Polícia Federal, no dia 07/05, multou 8 bancos por falhas na segurança. O BB, pela terceira vez consecutiva, foi o mais punido, com multas de R$ 97,5 mil.
          Não podemos aceitar também que gestores determinem a substituição do vigilante ou qualquer outra retaliação a quem aderir à greve.

QUEM TRABALHA EM BANCO, BANCÁRIO É!
QUEREMOS A REATIVAÇÃO DAS CARREIRAS DE APOIO!
        
         Antes das terceirizações, os vigilantes, faxineiros, entre outros, eram funcionários dos bancos. Nós, da Oposição Bancária / CSP-Conlutas, defendemos seus direitos, denunciamos suas condições de trabalho e apoiamos sua greve. Mas, além disso, defendemos que, em nossas pautas de reivindicação, também esteja contida a luta contra a terceirização e a defesa da reativação das carreiras de apoio.
               É um absurdo que os bancos, setor que mais lucra no Brasil e no mundo, tratem como questão secundária a segurança dos funcionários e clientes, terceirizando o serviço de vigilância e colocando empresas que sequer dão condições de trabalho aos seus funcionários. É um absurdo também o fato de um governo que se diz dos trabalhadores não garantir que seja cumprida a lei, sancionada em 2012, que garante os 30% de periculosidade aos vigilantes.

A história se repete: empresa terceirizada decreta falência e deixa 40 mil trabalhadores sem salário

       Na última semana mais uma empresa terceirizada decretou falência com consequências terríveis para os trabalhadores. A empresa PH Serviços, contratada por diversos órgãos federais, inclusive pela Presidência da República, deixou 40 mil trabalhadores sem salário e direitos em todo o país. Só em Minas Gerais, onde fica a sede da empresa, são 11 mil trabalhadores desempregados e sem o salário pago. O Banco do Brasil e a Caixa também estão entre os contratantes da empresa terceirizada. De acordo com o Portal da Transparência, apenas este ano, a Secretaria de Administração da Presidência pagou à empresa PH um total de R$ 2,256 milhões. Funcionários informaram que esta é a terceira empresa terceirizada que ganhou licitação desde 2009 para prestar serviços de limpeza para o Planalto a decretar falência.
             Houve protesto de funcionários terceirizados em frente à Universidade Federal de Juiz de Fora, que tinha a PH Serviços como contratada, e uma paralisação dos funcionários terceirizados que trabalham no metrô de Belo Horizonte, obrigando a CBTU a liberar as catracas. A imprensa que cobriu o caso informou que nenhum representante da PH Serviços foi localizado e que na sede da empresa, em BH, os portões encontravam-se fechados e no muro havia um aviso orientando os funcionários a procurarem o sindicato.
          Os altos valores pagos às empresas terceirizadas, associado à total falta de compromisso com os trabalhadores e ao fato desta história se repetir com grande frequência, deixa claro que a terceirização de serviços é um mau negócio e deve ser abolida.
           Pelo fim de todas as terceirizações e pela contratação direta dos trabalhadores, respeitando-se a necessidade de concurso nos órgãos e empresas públicas!

QUEM GANHA COM A TERCEIRIZAÇÃO ?

            Você já se perguntou para que servem as empresas terceirizadas? Com elas, o Banco busca não estender aos terceirizados direitos como participação nos lucros, auxílio alimentação, abonos, assistência médica. A empresa terceirizada funciona como intermediadora, não produz nada e recebe uma comissão pelo trabalho realizado por outros.
          Além do mais, os patrões sabem que, ao nos dividir em várias empresas, eles estão nos fragilizando. Imagine como seria a nossa força se todos nós pudéssemos, juntos, fazer uma greve pelas nossas reivindicações?


quinta-feira, 3 de abril de 2014

Atenção!!! A diretoria do Sindicato antecipou o período de eleição para delegados sindicais de base


De 31 de Março a 11 de Abril estão abertas as inscrições para delegados sindicais, representantes de base eleitos em cada dependência.
Inscreva-se ou discuta com os colegas de sua dependência para que alguém seja candidato. Para se inscrever envie um e-mail para o sindicato (bancospublicos@bancariosrio.org.br), com cópia para a Oposição Bancária (oposicaobancaria@gmail.com).

O QUE É O DELEGADO SINDICAL?
A atuação do delegado sindical está garantida por lei e pelo Acordo Coletivo assinado pelo BB. Ele tem estabilidade durante o mandato e não pode ser transferido do seu local de trabalho sem seu consentimento. A eleição é feita na dependência e no número de um delegado sindical para cada 50 funcionários. Cada dependência tem o direito de eleger pelo menos um representante. O delegado sindical tem a importante tarefa de organizar e mobilizar os funcionários do seu local de trabalho. É fundamental também a organização do conjunto dos delegados sindicais para dividir experiências e ajudar a organizar a luta de todo o funcionalismo. A existência do delegado sindical é também um inibidor da prática do assédio moral. Por estar presente nos locais de trabalho, passando pelos mesmos problemas dos demais funcionários, o delegado sindical é quem melhor pode cumprir um papel de resistência e luta contra os ataques que os funcionários sofrem no seu cotidiano.
Este é um ano muito importante para a luta dos trabalhadores. A todo momento pipocam mobilizações de diversas categorias e das comunidades afetadas pela Copa. A greve dos garis foi um grande exemplo de que há um novo contexto no país que abriu a possibilidade de novas lutas e vitórias para os trabalhadores. Além disso, teremos eleições presidenciais. Isto significa que nosso patrão, o governo federal, está mais suscetível a pressões.

Para aproveitar este momento, teremos que, desde já, construir uma campanha salarial diferente, capaz de se enfrentar com o governo, com os bancos e até com a condução dada pela Contraf CUT. A organização dos funcionários a partir dos locais de trabalho tem um papel essencial para isso e a eleição de um grande número de delegados sindicais comprometidos com a luta é uma ferramenta importante para aquela organização.


Vamos voltar às ruas! 

No dia 22/03, ocorreu em São Paulo um encontro nacional que reuniu diversos setores de trabalhadores, estudantes e movimento popular. A Oposição Bancária do Rio / CSP-Conlutas esteve presente. O encontro contou ainda com a presença de representantes do comando de greve dos garis e dos trabalhadores do Comperj, que também fazem uma forte greve sem o apoio da diretoria do sindicato.

O  encontro tinha como objetivo discutir a unificação dos diversos processos de luta que estamos vivendo no nosso país desde junho do ano passado. Fomos às ruas  protestar contra os gastos absurdos que o governo brasileiro tem feito para realizar a Copa do Mundo, que tem  como beneficiários as grandes empreiteiras, construtoras, a FIFA, financiadores e investidores privados. Remoções forçadas de comunidades foram realizadas para dar lugar a novos e luxuosos estádios. Enquanto isso, pelo menos nove operários morreram durante a execução das obras dos estádios.
Estas mobilizações tem tido como resposta uma repressão muito dura por parte dos governos. Agora, o governo federal anunciou que vai instituir uma lei que pode enquadrar manifestantes como terroristas. Já temos casos de prisões, inquéritos e indiciamento de ativistas. A criminalização de ativistas sociais está aumentando em nosso país. Enquanto isto, os que desviam dinheiro público seguem impunes.

Entre várias resoluções, o encontro definiu que no dia 12 de junho, abertura da Copa, irá ocorrer manifestações em todo o Brasil. Participe você também! NA COPA VAI TER LUTA!

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segunda-feira, 31 de março de 2014

Nas Eleições da Cassi, vote Chapa 3!

           Entre os dias 9 e 22 de abril haverá eleição para renovar parte da diretoria e dos conselheiros eleitos da Cassi. Nós, da Oposição Bancária / CSP- Conlutas, apoiamos a chapa 3 - “UMA NOVA CASSI”. 
          Nesta eleição escolheremos mais do que alguns representantes para a Cassi, faremos a opção por um programa, um caminho, para nossa Caixa de 
Assistência. 
        A Cassi foi fundada há 70 anos por funcionários do BB e constitui-se hoje em um dos nossos maiores patrimônios. Apesar disso, vemos um crescente distanciamento da Cassi dos seus princípios e fins, fruto de uma política consciente da sua atual gestão que, aliada à direção do Banco, tem abandonado os interesses dos associados. 



Adoecimento do funcionalismo 

      
          O debate sobre a nossa saúde e o papel que queremos que a Cassi cumpra não pode ser feito isoladamente do debate sobre as nossas condições de trabalho e o nível de adoecimento que vive hoje o funcionalismo. O BB nos adoece com a imposição das metas, com o assédio moral e a pressão para atingi-las, com as reestruturações que mexem com a vida dos funcionários... As doenças psíquicas e cardíacas são verdadeiras epidemias entre os bancários. São muitos os colegas acometidos por depressão e síndrome do pânico, colegas que enfartaram ou sofreram AVC. 
      Não podemos também deixar de fazer o debate do processo de privatização do BB, que está na origem de todos aqueles ataques que recaem sobre a nossa saúde. O BB é cada vez mais um banco de mercado, esvaziado de suas funções sociais, que se volta para a conquista de resultados sempre maiores e a qualquer custo, priorizando a remuneração dos acionistas privados. Com o aumento do limite da participação estrangeira dentro do banco para 30% (autorizado por Dilma no ano passado), aumentarão também os ataques aos nossos direitos e à nossa saúde. 



As mudanças na Cassi 


         Ao mesmo tempo em que nos adoece, o BB se desobriga cada vez mais de sua responsabilidade com a Cassi e com a nossa saúde. 
         A CASSI passou a assumir o ônus da irresponsabilidade social do banco, arcando com uma demanda crescente de procedimentos médicos. Ao mesmo tempo, sofre com uma queda na arrecadação em função do rebaixamento dos 
nossos salários. 
     As reformas estatutárias de 1996 e 2007 e outras medidas administrativas representaram o distanciamento da Cassi do seu caráter solidário e a sua aproximação cada vez maior de um plano de saúde de mercado, o que ameaça sua existência. 
      As negativas de exames, procedimentos, próteses e ressarcimentos tornaram-se um padrão na CASSI. Sofremos com os descredenciamentos de hospitais e médicos e com a burocracia instalada em nossa Caixa de Assistência. 
      Os representantes eleitos, apoiados pela Contraf CUT, estiveram do mesmo lado dos representantes do Banco e defenderam a aprovação das mudanças estatutárias. Não cumpriram o seu papel de esclarecer e mobilizar o funcionalismo para impedir os ataques aos nossos direitos. 
        Por isso, entendemos que é muito importante apresentarmos uma chapa de colegas que estão nas lutas sindicais, nas greves, que tem se posicionado na defesa dos interesses do funcionalismo e atuado de forma independente do governo e da direção do Banco. 
         Vimos nas manifestações de junho do ano passado, milhões de pessoas indo às ruas para lutar, dentre outras coisas, por mais verbas para a saúde pública. Precisamos também, dentro do BB, lutar pela nossa saúde e em defesa da Cassi. A chapa 3 pretende, apoiando-se no conjunto do funcionalismo do BB, construir Uma Nova Cassi, centrada na defesa da saúde de seus associados. 




 PRINCÍPIOS DA CHAPA 3 


  • Defesa do princípio de SOLIDARIEDADE (cada um contribui de acordo com seu salário e todos utilizam conforme a sua necessidade). 

  • Defesa intransigente do direito à assistência plena à saúde de todos os FUNCIONÁRIOS e seus dependentes (ativa, aposentados e pensionistas, residentes nas capitais ou no interior).

  • Defesa de uma gestão autônoma e independente do governo, da direção do Banco e do mercado de saúde. 



As mudanças no Estatuto da Cassi 



          A reforma estatutária de 1996 desobrigou o BB de possíveis déficits da Cassi. 
       Já em 2007, a reforma estatutária, aprovada após 4 votações e sob muita chantagem e ameaças ao funcionalismo, fixou a contribuição do banco em 4,5% sobre o valor total dos proventos do funcionário. Antes da reforma, a contribuição do BB para a Cassi era igual a uma vez e meia à contribuição do funcionário. A alteração permite o aumento da contribuição dos funcionários sem o correspondente aumento na participação do BB. A mesma reforma instituiu a co-participação sobre exames e procedimentos hospitalares. 




Veja alguns pontos do programa da Chapa 3: 



-Revisão imediata da rede de credenciados; 

- Implantação adequada de ambulatórios nos grandes prédios do BB; 

- Direito a todos os funcionários incorporados de ter acesso à rede da Cassi; 

- Fortalecimento das CIPAs e dos conselhos de usuários; 

- Propor a contratação de Auditoria Externa e Independente, que promova completo diagnóstico da situação atuarial, financeira e administrativa da CASSI.





Chapa 3 – Uma Nova Cassi 



Diretor 

Humberto Santos Almeida 



Conselheiro Deliberativo – Titular 1 

Karen Simone D'Avila 



Conselheiro Deliberativo – Suplente 1 

Juliana Publio Donato de Oliveira 



Conselheiro Deliberativo – Titular 2 

Ailton Claécio Lopes Dantas 



Conselheiro Deliberativo – Suplente 2 

Ronaldo de Moraes Ferreira 



Conselheiro Fiscal 

Norival da Silva 



Conselheiro Fiscal – Suplente 

Marianne Lima Martins 




Conheça o programa completo da Chapa 3 em www.umanovacassi.com.br