domingo, 27 de julho de 2014

PARTICIPE DA PLENÁRIA DA OPOSIÇÃO BANCÁRIA RIO NA PRÓXIMA TERÇA-FEIRA (29/07), ÀS 19 H.

VAMOS PREPARAR O ENCONTRO NACIONAL DO MNOB!

          O Movimento Nacional de Oposição Bancária – MNOB/CSP-CONLUTAS – realizará seu Encontro Nacional no dia 02/08/2014, em São Paulo. O objetivo é debater a situação da categoria, as lutas em curso, a organização do MNOB e aprovar a pauta de reivindicações alternativa àquela que será definida pela Contraf-CUT.
Os bancários sabem que a pauta entregue aos banqueiros nos últimos anos fica muito aquém das necessidades da categoria. O índice de reajuste de salários, por exemplo, tem sido muito abaixo da expectativa. A reposição das perdas sequer são negociadas com o governo e os bancos. O assédio moral e o fim das metas não têm um tratamento sério.
As manifestações que tomaram o país desde o ano passado e as lutas e greves de diversas categorias mostram que é possível arrancar mais.
          Participe da Plenária do Rio que definirá propostas a serem levadas para o Encontro Nacional! Venha e traga mais colegas para que tenhamos um debate de qualidade. Vamos construir uma campanha salarial com luta de verdade!

LOCAL DA PLENÁRIA: sede da CSP-Conlutas - Rua Alcindo Guanabara, n° 17 - Sala 1410 (ao lado do Bar “Amarelinho”).


quarta-feira, 2 de julho de 2014

25º CONGRESSO NACIONAL DOS FUNCIONÁRIOS DO BANCO DO BRASIL

            Nos dias 06, 07 e 08 de junho aconteceu o 25° Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil. A Oposição Bancária do Rio participou com seus delegados, propondo que tivéssemos uma pauta diferente dos últimos anos para nossa campanha salarial. Acreditamos que a nova situação do país aberta com as manifestações de junho de 2013 elevaram o patamar das possibilidades de conquistas para os trabalhadores. Muitas categorias entenderam isso: o caso mais expressivo foi o dos garis do Rio de Janeiro, que conquistaram 37% de reajuste.
             Nas diversas mesas (Organização do Movimento, Saúde , Sistema Financeiro nacional e remuneração), nós e os demais delegados do Movimento Nacional de Oposição Bancária/CSP-Conlutas apresentamos propostas em busca de uma estratégia de campanha que reflita nossas necessidades, como a reposição salarial não só da inflação, mas de todas as perdas acumuladas nos últimos anos, a distribuição da PLR de forma linear, o retorno do antigo PCS para todos e o aumento da dotação de funcionários. No entanto, a Articulação Bancária, corrente a que pertence a grande maioria dos diretores do Sindicato do Rio de Janeiro, insiste em rebaixar nossas reivindicações, alegando que devemos reivindicar apenas o que é "possível", isto é, o que o Banco aceita negociar.
               Mas, pior que isso, diversos setores da Contraf CUT defenderam que o Congresso do BB votasse o apoio à reeleição da Presidente Dilma. Desde o início do Congresso, eles se preocuparam em repetir à exaustão como os governos do PT foram bons para os trabalhadores em geral.
Nós entendemos que os governos do PSDB foram terríveis para os bancários. Mas, infelizmente, durante os 3 mandatos de governos do PT, não só não reconquistamos aquilo que perdemos sob FHC, como sofremos ainda mais ataques, como o Plano de Funções, que transformou nossa principal reivindicação – a jornada de 6 horas sem redução salarial – em um ataque contra nós. Sob a atual gestão é que estamos vivendo o MAIOR ASSÉDIO MORAL da história do BB. Por isso, não podemos compactuar com esta decisão. Entendemos que votar o apoio à Dilma no Congresso significaria subordinar nossa campanha salarial à reeleição do atual governo, que é nosso patrão.
Com esta proposta, a direção do movimento bancário só comprova que não está à altura de serem dirigentes dos trabalhadores. Eles são parte do governo.
                Por isso a Oposição ( junto com outros delegados) retirou-se do Congresso no momento da votação, negando-se a participar dela. Queremos construir, junto com todos os funcionários do BB, uma campanha salarial diferente, que nos traga conquistas superiores às que tivemos nos últimos anos. As eleições presidenciais devem ser, para nós, motivo para conquistarmos ainda mais e não o contrário, como quer a Articulação Bancária. Os bancários devem tomar a campanha salarial em suas mãos, atropelando todos os obstáculos que se colocarem em seu caminho.
                 A seguir,o link da fala no Congresso do BB por bancários ( Juliana, funcionária e delegada sindical da Gecex SP, da Oposição São Paulo ) , defendendo não votarmos o apoio à candidatura de Dilma:https://www.youtube.com/watch?v=veuRQyJh2ew&feature=youtu.be