segunda-feira, 27 de maio de 2013

ELEIÇÃO CAREF



 
A ELEIÇÃO DE UM REPRESENTANTE NO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO NÃO GARANTE A DEMOCRACIA NA GESTÃO DO BB
 
DEFENDEMOS A ELEIÇÃO DIRETA PARA TODA A DIRETORIA
BB 100% estatal e com função pública!
 
Você sabia que o CAREF não participará de reuniões do Conselho de Administração que discutam temas referentes a política de RH?  E que o representante não terá  acesso à inúmeras informações, pela alegada necessidade de "sigilo da empresa"? O CAREF também não poderá divulgar as informações que obteve sob risco de sofrer sanções do Banco e da CVM. O que ganharemos então com este representante?
 
Vivemos uma deterioração absurda das condições de trabalho no BB. Por isto, muitos colegas acabam tendo esperanças que, ao se estabelecer um representante dos funcionários no Conselho de Administração do Banco, poderíamos fazer ecoar nosso descontentamento e alterar a dinâmica que o BB está tomando.
 
Nossa candidatura afirma que somente nossa luta poderá  derrotar a atual política de RH do BB. Mesmo após esta eleição, a composição do Conselho será: 2 representantes eleitos pelos acionistas minoritários; 4 representantes da União – 1 indicado pelo Ministro do Planejamento e 3 pelo da Fazenda; o Presidente do BB; 1 representante eleito pelos empregados. Um único representante dos funcionários não conseguirá alterar a política da diretoria. O interesse do governo é pressionar o BB a aumentar seu lucro, para compor o superávit primário do país. Por isto, a pressão sobre o Conselho de Administração é pela redução de custos, em especial na folha de pagamento. O atual Plano de Funções, que transformou um direito nosso (jornada de 6 horas) em ataque é a principal expressão desta pressão.
 
Vote no candidato apoiado pelas OPOSIÇÕES BANCÁRIAS
Vote RONALDO ZENI- F8770640
 
O representante dos trabalhadores não pode ser mais uma voz em defesa do governo de plantão. Tem que manter a independência na sua atuação. Infelizmente, no ultimo período temos assistido o contrário. Tanto na PREVI e CASSI, quanto na maior parte dos Sindicatos, temos visto nossas representações mais preocupadas em manter relações com o governo do que em defender os trabalhadores. Na CASSI, foram cobradas coparticipações atrasadas de todos nós sem que os nossos representantes fizessem qualquer questionamento. Na PREVI, vemos parte do superávit ser apropriado pelo patrocinador, com o apoio dos nossos representantes. E, no acordo coletivo da última campanha salarial a direção da Contraf/CUT deu um cheque em branco ao BB em relação ao plano de funções. Nosso candidato é o único que afirma, categoricamente que não embolsará nenhum centavo de jeton/PLR diferenciada por participação nas reuniões de Conselho.
 
Veja a lista dos delegados sindicais do Rio de Janeiro que apoiam Ronaldo Zeni:
Patricia Vale Ribeiro (CSL)
Vânia Gobetti (Gecoi)
Ronaldo de Moraes Ferreira (CSL)
Fabrício Britto Goyannes (CSL)
Fernando Cordeiro Barbosa (CSL)
Gleide Rocha (CSL)
Thelma Lima Santos  (Ag Justiça Federal)
Laura Leboso (Ag Cinelândia)
Frederico Guerra Pereira (Ag Méier)
Rodrigo Reis (Ag Colombo Copacabana)
Marcos Alvarez (Ag Estilo Catete)
Rafael Peres da Silva (PSO Rio Norte)
Paulo Henrique Coutinho (CSO Valores)
Murilo de Oliveira Mello (DIFIN)
Mauricio Teixeira Zanazi (Gecex)
Marco Vianna (DITEC)
André Leão (DITEC)
Hugo José Moreno Pereira (Ag Friburgo)
André de Brito (PSO Rio Norte)
Bernardo Juca (Ag Peixoto)
Rodrigo Silva do O (PSO Rio Norte)
Maria Cristina Medeiros (Ag Andaraí)

Defesa da Tese do MNOB no 24° Congresso do BB



Juliana (MNOB-SP) e Patricia (MNOB-RJ) fazem a defesa da Tese do Movimento Nacional de Oposição Bancária/CSP-Conlutas, durante o 24° Congresso dos Funcionários do BB.

domingo, 12 de maio de 2013

É PRECISO APROFUNDAR A LUTA CONTRA O PLANO DE FUNÇÕES

O Boletim Pessoal da última segunda-feira veio nos confirmar que o BB, através do Sr Carlos Neri, redefiniu as palavras "consolidada" e "sucesso". O Banco coage e depois diz que o funcionalismo manifesta sua vontade livremente...
 
Em primeiro lugar, vamos novamente aos números.
 
No Estado do Rio de Janeiro, 83,35% dos Assistentes de Negócio das agências, 80% dos Assistentes A, 91,04% dos Assistentes B, 91,30% dos Analistas A e 93,46% dos Analistas B NÃO aderiram ao Plano de Funções.
 
Como se pode falar em “plena aceitação” do Plano de Funções pelos funcionários se a grande maioria não aderiu a ele?
 
A afirmação acerca da CCV também é manipulada. Aqui, o Sr. Carlos Neri "esquece" de mencionar um dado importante: na maior parte das bases sindicais do país, a CCV não foi aprovada. Em São Paulo, por exemplo, a CCV foi rejeitada em uma assembleia com mais de 500 bancários. Por isso, o percentual de “acordos fechados“ é muito pequeno se levamos em consideração o total de colegas que são “público-alvo” da CCV.
 
O boletim tenta enganar o funcionalismo ainda quando afirma que a “maioria dos Estados rejeitou a proposta de greve encaminhada nas assembleias”. Nós sabemos que das grandes bases do país, somente Brasília, Recife e Porto Alegre estiveram fora da paralisação de 24h. E mesmo nos locais onde a proposta de paralisação de 24h não foi aprovada, sabemos que isso não se deu por apoio ao Plano de Funções.
 
O que ocorreu foi que muitos colegas sentiram-se intimidados e confusos sobre o caráter da paralisação, já que desde o governo FHC não assistíamos a tamanho assédio dentro do BB contra um movimento grevista. Neste governo, dito dos trabalhadores, fala-se formalmente no direito de greve, mas, na prática, faz-se de tudo para acuar e impedir que exerçamos o direito de questionar.
 
Aqui no Rio de Janeiro, apesar da ameaça do 308 e da tentativa do Banco de conseguir na Justiça o interdito proibitório, o prédio do Sedan e praticamente todas as agências de rua do Centro estavam paralisadas. Além disso, houve a adesão espontânea de vários colegas das agências de bairro, fazendo com que muitas delas ficassem fechadas.
 
Sem dúvida, a nossa paralisação não foi suficiente para derrotar os ataques do Plano de Funções. Para isso, a direção da CONTRAF/CUT terá que organizar o movimento pela base, em cada local de trabalho, papel que não cumpriu antes dessa paralisação. E, acima de tudo, devemos valorizar fóruns da categoria, como assembleias, que são espaços de deliberação.
 
Nós, da Oposição Bancária, vamos lutar para aprofundar a resistência ao plano, incluindo as iniciativas jurídicas. O Congresso Nacional dos Funcionários do BB, que acontecerá entre os dias 17 e 19 de maio, será um momento privilegiado, onde vamos propor a aprovação de um plano de luta nacional e de algumas iniciativas jurídicas que envolvam o conjunto dos Sindicatos do país.
 
Vamos defender também que, nacionalmente, se realize uma campanha de rua junto à opinião pública, denunciando os abusos que o Banco está cometendo.
 
Por último, precisamos exigir que as direções dos Sindicatos adotem medidas judiciais para forçar a reclassificação do código 308 para falta greve, decorrente das duas paralisações de 24 horas (a primeira de 07/03 feita pelos funcionários de São Paulo). A direção do Sindicato do Rio manifestou acordo com essa proposta na assembleia e, agora, precisa encaminhá-la. Fizemos greve e cumprimos todas as exigências legais. E, como o próprio normativo do banco afirma, o ponto eletrônico deve refletir a realidade.