Os trabalhadores da Cobra Tecnologia (empresa do Conglomerado Banco do Brasil que atende por BB Tecnologia e Serviços) formalizaram o acordo no dia 4 que encerrou a greve deflagrada em 25 de novembro. Fortalecidos e vitoriosos, os lutadores da BBTS se organizaram em um sólido movimento de base e articularam uma greve nacional, cruzando o braço em 11 Estados, e obrigando os representantes do BB a atender parte de suas reivindicações.
O acordo formalizado no último dia 4 trouxe várias conquistas, em especial o ABONO dos dias de greve. A empresa insistia na compensação das horas de greve, mas a UNIDADE dos grevistas e a força da MOBILIZAÇÃO garantiram o abono, vencendo a pressão da patronal e nos dando uma lição de LUTA.
Trabalhadores da BBTS em greve no Rio de Janeiro |
Aqui
no Rio de Janeiro, além forte paralisação na sede da empresa,
localizada em Jacarepaguá, os funcionários que trabalham nos
prédios do Banco do Brasil (Sedan, Andaraí, BB DTVM e CCBB) também estavam
apoiando o movimento, apesar das ameaças por parte das chefias.
Agora, mais do que nunca, é necessário buscar avançar na integração da luta entre os bancários do BB e os trabalhadores da Cobra.
O BB é o acionista majoritário da empresa e a utiliza para terceirizar atividades claramente bancárias e precarizar relações trabalhistas. Recentemente, a BBTS assumiu o monitoramento dos Terminais de Autoatendimento, que era realizado pelos Centros de Suporte Operacioanal (CSO's) e está assumindo a análise de operações de crédito imobiliário.
Lutar pelos direitos dos trabalhadores da Cobra é fortalecer a luta por equiparar seus direitos aos da categoria bancária e, a partir daí, esvaziar o objetivo central da terceirização, que é o da redução de custos.