segunda-feira, 31 de março de 2014

Nas Eleições da Cassi, vote Chapa 3!

           Entre os dias 9 e 22 de abril haverá eleição para renovar parte da diretoria e dos conselheiros eleitos da Cassi. Nós, da Oposição Bancária / CSP- Conlutas, apoiamos a chapa 3 - “UMA NOVA CASSI”. 
          Nesta eleição escolheremos mais do que alguns representantes para a Cassi, faremos a opção por um programa, um caminho, para nossa Caixa de 
Assistência. 
        A Cassi foi fundada há 70 anos por funcionários do BB e constitui-se hoje em um dos nossos maiores patrimônios. Apesar disso, vemos um crescente distanciamento da Cassi dos seus princípios e fins, fruto de uma política consciente da sua atual gestão que, aliada à direção do Banco, tem abandonado os interesses dos associados. 



Adoecimento do funcionalismo 

      
          O debate sobre a nossa saúde e o papel que queremos que a Cassi cumpra não pode ser feito isoladamente do debate sobre as nossas condições de trabalho e o nível de adoecimento que vive hoje o funcionalismo. O BB nos adoece com a imposição das metas, com o assédio moral e a pressão para atingi-las, com as reestruturações que mexem com a vida dos funcionários... As doenças psíquicas e cardíacas são verdadeiras epidemias entre os bancários. São muitos os colegas acometidos por depressão e síndrome do pânico, colegas que enfartaram ou sofreram AVC. 
      Não podemos também deixar de fazer o debate do processo de privatização do BB, que está na origem de todos aqueles ataques que recaem sobre a nossa saúde. O BB é cada vez mais um banco de mercado, esvaziado de suas funções sociais, que se volta para a conquista de resultados sempre maiores e a qualquer custo, priorizando a remuneração dos acionistas privados. Com o aumento do limite da participação estrangeira dentro do banco para 30% (autorizado por Dilma no ano passado), aumentarão também os ataques aos nossos direitos e à nossa saúde. 



As mudanças na Cassi 


         Ao mesmo tempo em que nos adoece, o BB se desobriga cada vez mais de sua responsabilidade com a Cassi e com a nossa saúde. 
         A CASSI passou a assumir o ônus da irresponsabilidade social do banco, arcando com uma demanda crescente de procedimentos médicos. Ao mesmo tempo, sofre com uma queda na arrecadação em função do rebaixamento dos 
nossos salários. 
     As reformas estatutárias de 1996 e 2007 e outras medidas administrativas representaram o distanciamento da Cassi do seu caráter solidário e a sua aproximação cada vez maior de um plano de saúde de mercado, o que ameaça sua existência. 
      As negativas de exames, procedimentos, próteses e ressarcimentos tornaram-se um padrão na CASSI. Sofremos com os descredenciamentos de hospitais e médicos e com a burocracia instalada em nossa Caixa de Assistência. 
      Os representantes eleitos, apoiados pela Contraf CUT, estiveram do mesmo lado dos representantes do Banco e defenderam a aprovação das mudanças estatutárias. Não cumpriram o seu papel de esclarecer e mobilizar o funcionalismo para impedir os ataques aos nossos direitos. 
        Por isso, entendemos que é muito importante apresentarmos uma chapa de colegas que estão nas lutas sindicais, nas greves, que tem se posicionado na defesa dos interesses do funcionalismo e atuado de forma independente do governo e da direção do Banco. 
         Vimos nas manifestações de junho do ano passado, milhões de pessoas indo às ruas para lutar, dentre outras coisas, por mais verbas para a saúde pública. Precisamos também, dentro do BB, lutar pela nossa saúde e em defesa da Cassi. A chapa 3 pretende, apoiando-se no conjunto do funcionalismo do BB, construir Uma Nova Cassi, centrada na defesa da saúde de seus associados. 




 PRINCÍPIOS DA CHAPA 3 


  • Defesa do princípio de SOLIDARIEDADE (cada um contribui de acordo com seu salário e todos utilizam conforme a sua necessidade). 

  • Defesa intransigente do direito à assistência plena à saúde de todos os FUNCIONÁRIOS e seus dependentes (ativa, aposentados e pensionistas, residentes nas capitais ou no interior).

  • Defesa de uma gestão autônoma e independente do governo, da direção do Banco e do mercado de saúde. 



As mudanças no Estatuto da Cassi 



          A reforma estatutária de 1996 desobrigou o BB de possíveis déficits da Cassi. 
       Já em 2007, a reforma estatutária, aprovada após 4 votações e sob muita chantagem e ameaças ao funcionalismo, fixou a contribuição do banco em 4,5% sobre o valor total dos proventos do funcionário. Antes da reforma, a contribuição do BB para a Cassi era igual a uma vez e meia à contribuição do funcionário. A alteração permite o aumento da contribuição dos funcionários sem o correspondente aumento na participação do BB. A mesma reforma instituiu a co-participação sobre exames e procedimentos hospitalares. 




Veja alguns pontos do programa da Chapa 3: 



-Revisão imediata da rede de credenciados; 

- Implantação adequada de ambulatórios nos grandes prédios do BB; 

- Direito a todos os funcionários incorporados de ter acesso à rede da Cassi; 

- Fortalecimento das CIPAs e dos conselhos de usuários; 

- Propor a contratação de Auditoria Externa e Independente, que promova completo diagnóstico da situação atuarial, financeira e administrativa da CASSI.





Chapa 3 – Uma Nova Cassi 



Diretor 

Humberto Santos Almeida 



Conselheiro Deliberativo – Titular 1 

Karen Simone D'Avila 



Conselheiro Deliberativo – Suplente 1 

Juliana Publio Donato de Oliveira 



Conselheiro Deliberativo – Titular 2 

Ailton Claécio Lopes Dantas 



Conselheiro Deliberativo – Suplente 2 

Ronaldo de Moraes Ferreira 



Conselheiro Fiscal 

Norival da Silva 



Conselheiro Fiscal – Suplente 

Marianne Lima Martins 




Conheça o programa completo da Chapa 3 em www.umanovacassi.com.br

sexta-feira, 21 de março de 2014

Mulheres em luta por direitos e contra a opressão!

         

           Neste 8 de março, dia internacional da mulher, mais uma vez as mulheres foram às ruas dizer basta ao machismo e a tudo que ele causa. A principal bandeira do movimento feminista hoje é o fim da violência contra as mulheres que atinge índices alarmantes. A cada 2 minutos, uma mulher é espancada em nosso país. A cada ano, quase 6 mil mulheres são assassinadas. Na maioria dos casos o agressor é alguém próximo (marido, namorado ou ex) e os crimes ocorrem sobretudo por motivo de ciúmes ou traição, evidenciando o peso da ideologia machista que predomina na sociedade.  Em 2012, foram registrados mais de 50 mil estupros e sabemos que este é um crime subnotificado, pois muitas vítimas, por vergonha ou devido à impunidade, não fazem registro.
       
        O machismo se expressa também na diferença salarial entre homens e mulheres (as mulheres chegam a receber até 30% a menos que os homens), no fato dos trabalhos mais precarizados e desvalorizados serem realizados em sua maioria por mulheres, na divisão desigual do trabalho doméstico e na mercantilização do corpo feminino.



As mulheres nos bancos


            Nos bancos, apesar das mulheres serem metade da categoria elas ainda se concentram nas faixas salariais inferiores, sofrem com a terceirização e são as maiores vítimas do assédio moral e sexual. Os bancos desrespeitam a lei e obrigam os bancários a trabalhar 8 horas. As mulheres sofrem mais com essa extensão da jornada pois, devido à desigualdade que ainda existe em relação ao trabalho doméstico, elas acumulam duas ou, às vezes, três jornadas de trabalho.


Falta dinheiro para as mulheres, mas sobra para os empresários e banqueiros


                 Ao mesmo tempo em que mais de R$ 30 bilhões de recursos públicos são gastos com a Copa, somente R$ 25 milhões são destinados a programas de combate à violência contra a mulher. O governo federal, enquanto destinou 42% do orçamento geral da União de 2014 para pagamento de juros e amortizações da dívida pública, que beneficiarão sobretudo os banqueiros, deixou para a saúde menos de 4% e para a educação 3,44%. As mulheres, maior parte dos pobres do país, são as mais afetadas com a precarização da saúde e educação públicas.

                A CUT tem defendido a reforma política como forma de diminuir a desigualdade entre mulheres e homens. Mas já percebemos que o simples aumento da participação feminina na política não significa um aumento de políticas e investimentos destinados às mulheres. Temos hoje uma mulher na Presidência da República e as mulheres do nosso país ainda sofrem com a violência e a falta de recursos para a aplicação da lei Maria da Penha, com a diferença salarial (Dilma vetou a lei que obrigaria os empresários a pagarem salários iguais para mulheres e homens que exercem a mesma função) e com a precarização dos serviços públicos. Em defesa das mulheres trabalhadoras, é preciso sim mudar a política econômica do país que hoje privilegia os interesses dos empresários e banqueiros sobre as necessidades da maioria da população e das mulheres.


              As mulheres foram parte importante das manifestações que ocuparam as ruas do país a partir de junho de 2013, reivindicando melhoria nos transportes públicos e mais verbas para a saúde e educação. A luta deve continuar e a organização das mulheres é fundamental para construirmos uma sociedade com igualdade e sem violência.

O QUE OS BANCÁRIOS PODEM APRENDER COM OS GARIS


               A greve dos garis do Rio tem muito a ensinar a todos os trabalhadores e, em especial, a nós, bancários. Durante a greve, iniciada no carnaval, eles enfrentaram o sindicato pelego, a intransigência do prefeito Eduardo Paes e da direção da Comlurb, as ameaças de demissão e a coação para que voltassem a trabalhar (a Prefeitura utilizou inclusive a PM e a guarda municipal). Enfrentaram ainda o TRT que julgou a greve ilegal e a grande mídia que, como sempre, fez de tudo para desqualificar a greve. O sindicato, a revelia da categoria, fechou um acordo de 9% de reajuste com a prefeitura. Aliados do patrão, os “representantes” dos trabalhadores não só tentaram impedir a greve, mas fizeram de tudo para desmoralizá-la e derrotá-la. Apesar da luta contra todos aqueles poderosos parecer impossível, os garis seguiram em frente. Sem medo, com alegria e orgulho, os trabalhadores tomaram as ruas da cidade em assembleias e manifestações e ganharam o apoio da população. A força da unidade e organização dos garis superou o sindicato pelego e a intransigência do Prefeito. Os garis lutaram e saíram vitoriosos!
                            O índice de 37% conquistado por eles elevou o piso para R$ 1.100,00. Apesar de ainda longe do ideal, o acordo fechado com a Prefeitura foi uma grande vitória. Os garis pediam um índice de reajuste de 40%. Conseguiram também o aumento do vale refeição de R$ 12 para R$ 20, conforme o reivindicado, e a anulação das demissões anunciadas pela prefeitura.

Pisos dos bancários

                             O novo valor do piso dos garis é maior que o piso de ingresso de um bancário de portaria, contínuo ou servente (R$ 1.048,91) e bem próximo do piso de ingresso de um escriturário ou caixa (R$ 1.503,32). Se considerarmos os 40% de insalubridade, o piso dos garis (R$ 1.540,00) supera todos os pisos de ingresso da categoria bancária. Se falarmos, então, dos trabalhadores terceirizados que prestam serviço de limpeza para os bancos e que não são considerados bancários, a disparidade é muito maior. A maioria destes trabalhadores ganha o valor de um salário mínimo, quando não levam calote da empresa terceirizada. E os bancos, ao mesmo tempo em que terceirizam e lavam as mãos em relação a estes trabalhadores, fazem propaganda da sua “responsabilidade social”.

As greves bancárias

                          A categoria bancária tem enfrentado dificuldades semelhantes àquelas enfrentadas pelos garis. Nas nossas campanhas salariais se repetem os roteiros prontos que envolvem a intransigência do governo e dos banqueiros, o peleguismo da Contraf CUT e dos seus sindicatos aliados, as pautas e os acordos rebaixados, o assédio moral e a coação para que os bancários não façam a greve. Infelizmente, os resultados não tem sido os mesmos.
                   Nos bancos públicos, a política consciente de manter a maior parte do salário nas comissões tem provocado uma divisão dos bancários, entre aqueles que “podem” e os que “não podem” fazer greve. Toda a pressão sofrida pelos bancários, aliada à experiência com as traições das direções sindicais cutistas, tem feito muitos colegas optaram por saídas individuais, pensando exclusivamente no seu encarreiramento. Esta escolha, no entanto, os mantém reféns do assédio moral e da pressão que, mais cedo ou mais tarde, os adoecerá. Nos bancos privados, a pressão é na forma de ameaça de demissão, fazendo com que a adesão à greve seja muito baixa, praticamente restrita aos locais onde o sindicato monta piquete.
                                Uma greve frágil, com os negócios que interessam aos bancos sendo realizados, sem participação dos bancários e controlada pela direção traidora da Contraf CUT não pode ser vitoriosa. Precisamos superar a divisão da categoria, nos unir em uma única luta e não parar diante da traição de qualquer sindicato ou da intransigência dos governos e dos banqueiros. Trabalhamos no setor mais lucrativo do país e que acumulou nos últimos anos os maiores lucros da sua história! Vimos que os resultados recém-divulgados do ano de 2013 significaram mais lucros recordes, mesmo diante de um cenário de estagnação da economia do país.


Os professores garis nos ensinaram que não há sindicato pelego, governo ou patrão capaz de segurar a categoria unida e organizada, disposta a lutar e vencer!


Saudamos os garis por sua luta e vitória!


O ano de 2014 terá a Copa do Mundo e as eleições presidenciais, aumentando o poder de pressão dos trabalhadores. Chamamos os bancários a aprenderem com a experiência dos garis e a começar, desde já, a construir as lutas vitoriosas deste ano!



quarta-feira, 12 de março de 2014

I ENCONTRO DE NEGRAS E NEGROS DA CSP-CONLUTAS


         O ano de 2014 começou com diferentes iniciativas de mobilizações, que passam pelos os “Rolézinhos” (um fenômeno social espontâneo), protestos contra as injustiças da Copa, contra aumento das passagens de ônibus no Rio de Janeiro, manifestações e greves de trabalhadores na GM de São José dos Campos/SP, greve dos rodoviários de Porto Alegre, greve da Saúde no Rio Grande do Norte e no Rio de Janeiro, lançamento da campanha salarial dos servidores públicos federal, e até rebeliões nos presídios – em que 60% da população carcerária é negra.
        Frente à expectativa de intensificação destas manifestações, as elites orquestram uma covarde reação visando frear este processo. De forma leviana, e com todo o apoio da imprensa burguesa, setores da sociedade utilizam a trágica morte do repórter cinematográfico, Santiago Andrade, como pretexto para acirrar a repressão contra os movimentos sociais e tentar esvaziar as manifestações. Mas, o legado deixado aos trabalhadores negros e brancos pelas grandes mobilizações de junho e julho de 2013 não deve ser esquecido: é preciso lutar! E é possível vencer!
        Os recentes atos de racismo também merecem uma forte reação: O acorrentamento de um jovem negro a um poste, no Rio de Janeiro pelos “justiceiros”, remontando os velhos castigos do tempo do Brasil colônia, agravado pelo o estigma racista do comentário da Jornalista Raquel Sheherazade, do SBT; o preconceito sofrido pelo jogador Tinga do Cruzeiro (negro assumido com relação a sua consciência racial); e a atitude da turista australiana, em Brasília, contra uma manicure em seu local de trabalho, são apenas exemplos dos milhares de casos de racismo que ocorrem pelo Brasil e pelo mundo.
          O Estado de exceção tem se tornado uma regra geral contra o povo em todo o mundo. Por isso, a ideia de Estado mínimo deve ser relativizada, pois enquanto ele é mínimo no campo das políticas sociais está cada vez maior em sua ponta repressora. Em 2013, a repercussão do sumiço do pedreiro Amarildo, ecoou pelos quatro cantos do país. No entanto, este foi apenas um dos milhares de casos que fazem parte da realidade do povo negro, quilombola e indígena no país. Pois o genocídio do povo negro é empreendido pelo Estado brasileiro sem tréguas, seguido pela política de extinção dos povos originários (quilombolas e indígenas).
          O governo do PT, que simbolizava inúmeras esperanças para o povo negro trabalhador, segue o mesmo rumo da política da direita tradicional ao negar investimentos nas áreas sociais e nas políticas de reparação racial em nome dos lucros dos patrões e dos empresários da Copa, ampliando o abismo social entre negros e brancos. Outro grave problema é o silêncio frente à violência policial e a criminalização dos movimentos sociais.
            É neste cenário que se realizará o 1º Encontro de Negras e Negros da CSP-Conlutas com o tema: CHEGA DE RACISMO, VIOLÊNCIA, EXPLORAÇÃO E DINHEIRO PARA A COPA! Buscando avançar na organização de negras e negros das entidades de base da Central, ou não, respondendo a nova conjuntura do ponto de vista racial, aos problemas enfrentados cotidianamente pela classe trabalhadora, da Copa do mundo, da violência, das remoções, das comunidades originárias, entre outros. Assim, a Central terá condições de tirar um programa e um plano de lutas específico para esta realidade.



Da organização:


          Durante todo o mês de fevereiro, estão ocorrendo debates nos locais de trabalho e sindicatos, pré-encontros nos estados, onde as CSP-Conlutas Estaduais com o apoio do Quilombo Raça e Classe estão responsáveis por fomentar esses diversos temas, buscar recursos junto às entidades da Central, criar políticas financeiras e organizar as delegações para participação no Encontro. O período de inscrição vai de 24 de Fevereiro a 10 de Março.  As entidades e movimento filiados à Central devem enviar com antecedência para as CSP-Conlutas nos seus Estados com cópia para o e-mail da organização, o número de inscrições que irão disponibilizar para sua base, antecedendo a inscrição, bem como os movimentos e participantes que necessitarão de alojamento (trazer colchonete/roupas), visando agilizar da melhor forma a organização e a estrutura local e nacional para o Encontro.



Da inscrição:
Atenção! Prazo de inscrição foi prorrogado e vai até o dia 15 de março
             As inscrições devem ser feitas pelo site da CSP-Conlutas: www.cspconlutas.org.br (no banner do Encontro) e ou no blog do setorial http://setorialnegrasenegroscspconlutas.wordpress.com/ via ficha de inscrição que deve ser baixada (baixe aqui), preenchida e enviada para o e-mail de organização do Encontro orgencontronegroscspconlutas@gmail.com, após receber o boleto bancário e pagá-lo, enviar também por e-mail o recibo de pagamento escaneado, que deve ter sido depositado na Conta do Iº Encontro de Negras (os) da CSP-Conlutas – Banco do Brasil – AG: 4223-4 C/C: 10.930-4


Da taxa do Encontro:
(Atenção, os valores de inscrição foram alterados! Confira abaixo) 

Sindicatos: R$ 70,00
Oposições e Minorias: R$ 50,00  
Movimento estudantil, popular e opressões: R$ 40,00


             Esta taxa é referente às despesas relativas ao Encontro de Negros/as, que engloba os gastos com materiais de divulgação, infra-estrutura, materiais para o debate, etc. Também está contida nesta taxa a alimentação do dia 23, ou seja, apenas o dia do Encontro de Negras e Negros, não engloba os dois dias anteriores, quando vão ocorrer os outros dois eventos (Coordenação Nacional da CSP-Conlutas, no dia 21; e Encontro do Espaço de Unidade de Ação, no dia 22). É necessário lembrar que esta taxa permite que o Encontro seja financiado por quem o constrói, reafirmando assim um princípio de organização da classe trabalhadora e da CSP-Conlutas, que é a independência financeira de governos e patrões, o que é muito importante para manutenção da independência política de governos e patrões.


ABAIXO UM PASSO A PASSO PARA FACILITAR A INSCRIÇÃO:

Passo 1: Baixar a ficha no site da CSP-Conlutas ou Blog do Encontro;
Passo 2: Preencher a ficha e enviar para o e-mail de organização do encontro;
Passo 3: Receber pelo e-mail o boleto bancário e pagar;
Passo 4: Escanear o recibo pago e enviar para o e-mail da organização;
Passo 5: (no encontro): entregar comprovante pago e pegar o crachá.


OBS:
         É de extrema importância que as taxas sejam pagas da forma mais coletiva possível, ou seja, se uma entidade ou movimento vai levar 40 pessoas, é melhor organizativamente que façamos um único Boleto com as 40 inscrições, o que implica que as inscrições de todos sejam feitas juntas, para podermos, enviar um único Boleto.



PROGRAMAÇÃO DAS ATIVIDADES DO ENCONTRO:

21 DE MARÇO, 17H ATO/POLÍTICO – PELO DIA INTERNACIONAL DE LUTA CONTRA O RACISMO;

22 DE MARÇO, A PARTIR DAS 20H – GRANDE FESTA NEGRA

23 DE MARÇO, 8H30 ÀS 17H: Iº ENCONTRO NACIONAL DE NEGRAS (OS) DA CSP CONLUTAS
As atividades ocorrerão no SINDICATO DOS METROVIÁRIOS/SP


http://cspconlutas.org.br/2014/02/vem-ai-o-1-encontro-nacional-de-negras-e-negros-da-csp-conlutas/#sthash.PFMzBIHs.dpuf

REFORÇAR A UNIDADE PARA FORTALECER A LUTA

BASTA DE PRIVILÉGIOS PARA A FIFA, GRANDES EMPRESAS E BANCOS! QUEREMOS SAÚDE, EDUCAÇÃO, TRANSPORTE PÚBLICO, MORADIA,REFORMA AGRÁRIA E RESPEITO AOS DIREITOS DO POVO


              O país se prepara para a Copa do Mundo em meio à expectativa de quem vai ser o novo campeão do futebol. Mas todo o espetáculo da mídia não esconde uma certeza: o Brasil vai se consagrando como campeão da desigualdade, injustiça, exploração e violência contra seu próprio povo.
              Em junho passado vivemos um processo de mobilização social, com a juventude à frente, contestando o estado de coisas que somos obrigados a suportar: o caos da saúde pública, o descaso com a educação, a precariedade do transporte público. As autoridades fizeram discursos e promessas. Mas nada mudou.
              Os governantes sempre alegam que falta dinheiro para investir e melhorar os serviços públicos. Mas, para os poderosos, nunca faltam recursos públicos. A Copa do Mundo é só mais um exemplo disso. Bilhões e bilhões de reais estão sendo despejados na construção de estádios e nas mãos de empreiteiras. Impostos são reduzidos para grandes empresas, benefícios são concedidos para os bancos e o agronegócio.
               Enquanto isso, remoções forçadas estão ocorrendo nos grandes centros urbanos. Na periferia
das grandes cidades a única presença visível do Estado é a da polícia, promovendo um verdadeiro genocídio contra a juventude pobre e negra. O povo pobre precisa ocupar terrenos para buscar o acesso à moradia.
                Um processo de privatizações gigantesco está em curso. O petróleo, portos, aeroportos, estradas, metrô, ferrovias e hospitais universitários estão sendo entregues pelo governo Dilma\PT a preço de banana para o capital privado. E, ao contrário da propaganda oficial, os recursos daí advindos não vão para a educação nem para a saúde.
                O sucateamento dos serviços públicos atinge fortemente os servidores das três esferas de governo, que se veem desvalorizados e desrespeitados. 
                No campo, as grandes empresas do agronegócio, em sua maioria multinacionais, assumem o controle das terras, produzindo para exportação, enquanto o alimento fica mais caro em nosso país. Massacram trabalhadores assalariados, destroem a agricultura familiar, dizimam povos indígenas, atacam comunidades quilombolas. E tudo isso com apoio e financiamento dos governos.
               Dentro da classe trabalhadora, as mulheres, negros e negras e LGBTs sofrem ainda mais, pois estão também sujeitos a toda sorte de discriminação e violência. O Brasil é um dos países onde mais se matam LGBTs no mundo; a violência contra a mulher aumenta a olhos vistos; quilombolas e povos indígenas seguem tendo seus direitos originários desrespeitados.
               As mobilizações dos trabalhadores e demais segmentos são violentamente atacadas pela polícia. Há um processo de criminalização dos ativistas e jovens lutadores, com inquéritos policiais e processos judiciais que já atingem milhares de pessoas, ataques ao direito de greve e manifestação. Até o “rolezinho” dos jovens da periferia em shoppings está sob a mira dos patrões e sua justiça.
                Essa situação não é obra do acaso, é fruto, principalmente, da ganância dos grandes empresários
que controlam essa sociedade capitalista em que vivemos. Mas é também resultado de que os governos que temos no país. Os governos estaduais (PSDB, PMDB, DEM, PSB) tratam jovens e trabalhadores que lutam como bandidos e caso de policia. Infelizmente o governo Dilma segue o mesmo caminho, criminalizando os movimentos nos estados e colocando forças militares federais também a serviço da repressão das “forças oponentes”, como diz portaria do Ministério da Defesa.




NA COPA VAI TER LUTA


Chega de dinheiro para a FIFA, grandes empresas e bancos Recursos públicos para saúde, educação, moradia, transporte público e reforma agrária! Basta de violência e de criminalização das lutas populares! Ditadura nunca mais!



               A mudança deste cenário só virá com a luta dos trabalhadores, da juventude e do povo pobre. Precisamos voltar massivamente às ruas, de forma organizada e tendo clareza de objetivos. Esse é o caminho para acabar com os abusos e a exploração a que estamos submetidos. É com união, organização e luta que vamos derrotar os ricos e poderosos.
              A luta este ano já começou. Está em curso a campanha nacional servidores públicos federais, trabalhadores em educação preparam suas lutas nos estados, o mesmo ocorrendo com diversas outras categorias. Diversas ocupações urbanas estão em curso e operários lutam em defesa dos empregos na GM. Estão sendo preparadas as manifestações do dia internacional da mulher e em protesto aos 50 anos do golpe militar de 1964.
            As entidades que assinam essa nota convidam a todas as organizações e movimentos sindicais, populares, culturais, da juventude de luta contra as opressões, que compartilham essa mesma compreensão para um encontro do mês de março. O objetivo é avançar na construção da unidade e organização para fortalecer as lutas que estão em curso e para buscar a unificação de calendários e bandeiras para uma grande jornada de mobilizações em junho/julho, durante a Copa do Mundo.
           Precisamos articular essas lutas e voltar às ruas, realizando neste período grandes mobilizações sociais em todo o país. Vamos mostrar ao mundo a realidade escondida pela propaganda oficial mentirosa dos governos e da mídia. Vamos mostrar aos governos que não aceitamos a continuidade desta situação. Vamos mostrar aos bancos e grandes empresas que seus privilégios não podem continuar.


  • CHEGA DE DINHEIRO PARA A COPA, FIFA E PARA AS GRANDES EMPRESAS! RECURSOS PÚBLICOS PARA A SAÚDE E EDUCAÇÃO! 10% DO PIB PARA A EDUCAÇÃO PÚBLICA, JÁ! 10% DO ORÇAMENTO FEDERAL PARA A SAÚDE PÚBLICA, JÁ!
  • CHEGA DE DINHEIRO PARA OS BANCOS! SUSPENSÃO IMEDIATA DO PAGAMENTO DAS DÍVIDAS EXTERNA E INTERNA! DINHEIRO PARA A MORADIA POPULAR E PARA O TRANSPORTE COLETIVO! TARIFA ZERO JÁ! TRANSPORTE E MORADIA SÃO DIREITOS DE TODOS!
  • CHEGA DE ARROCHO SALARIAL E DESRESPEITO AOS DIREITOS DOS TRABALHADORES E TRABALHADORAS! FIM DO FATOR PREVIDENCIÁRIO! AUMENTO DAS APOSENTADORIAS! ANULAÇÃO DA REFORMA DA PREVIDÊNCIA DE 2003 E DO FUNPRESP!
  • RESPEITO AOS DIREITOS DOS TRABALHADORES ASSALARIADOS DO CAMPO E AGRICULTORES FAMILIARES! REFORMA AGRÁRIA E PRIORIDADE PARA A PRODUÇÃO DE ALIMENTOS PARA O POVO!
  • CHEGA DE PRIVATIZAÇÕES! REESTATIZAÇÃO DAS EMPRESAS PRIVATIZADAS! PETRÓLEO E PETROBRAS 100% ESTATAL! ESTATIZAÇÃO DOS TRANSPORTES!
  • BASTA DE MACHISMO, RACISMO E HOMOFOBIA!
  • BASTA DE VIOLÊNCIA, REPRESSÃO E CRIMINALIZAÇÃO DAS LUTAS SOCIAIS! DESMILITARIZAÇÃO DA PM! ARQUIVAMENTO DE TODOS OS INQUÉRITOS E PROCESSOS CONTRA MOVIMENTOS SOCIAIS E ATIVISTAS! LIBERDADE IMEDIATA PARA TODOS OS PRESOS! REVOGAÇÃO DAS LEIS QUE CRIMINALIZAM A LUTA DOS TRABALHADORES E DA JUVENTUDE! DITADURA NUNCA MAIS!



ENCONTRO NACIONAL DO ESPAÇO DE UNIDADE DE AÇÃO
Quadra da Escola de Samba Mancha Verde – Rua Nicolas Boer, 550 - Barra Funda - 22 de março de 2014 – São Paulo