Funcionários das GECEX's realisaram paralisações contra o processo de reestruturação em curso no Banco do Brasil.
É fundamental que o Sindicato dos Bancário convoque assembleia para definir luta conjunta dos funcionários da Gecex, CSL e agências.
Nesta quarta-feira, 26/11, ocorreu mais uma paralisação nacional, com a participação de funcionários de 14 GECEX’s (Gerências Regionais de Apoio ao Comércio Exterior) de todo o país para demonstrar a insatisfação com o processo de reestruturação. Questões centrais continuam sem resposta: o banco comprometeu-se a criar cargos de Assistente Operacional Junior suficientes para que os atuais Assistentes B e Operacional Junior pudessem migrar para o novo prefixo sem perdas salariais, mas criou somente 21 novas vagas em SP, totalizando 26, o que não chega nem perto de resolver o problema. O banco também não aceita nenhuma proposta alternativa à centralização do operacional em 3 polos, como seria a questão da manutenção de plataformas operacionais nos locais onde hoje temos GECEX’s operacionais. Não garante comissões equivalentes para os funcionários de unidades que estão sendo fechadas ou tendo seu quadro reduzido.
É fundamental que o Sindicato dos Bancário convoque assembleia para definir luta conjunta dos funcionários da Gecex, CSL e agências.
Nesta quarta-feira, 26/11, ocorreu mais uma paralisação nacional, com a participação de funcionários de 14 GECEX’s (Gerências Regionais de Apoio ao Comércio Exterior) de todo o país para demonstrar a insatisfação com o processo de reestruturação. Questões centrais continuam sem resposta: o banco comprometeu-se a criar cargos de Assistente Operacional Junior suficientes para que os atuais Assistentes B e Operacional Junior pudessem migrar para o novo prefixo sem perdas salariais, mas criou somente 21 novas vagas em SP, totalizando 26, o que não chega nem perto de resolver o problema. O banco também não aceita nenhuma proposta alternativa à centralização do operacional em 3 polos, como seria a questão da manutenção de plataformas operacionais nos locais onde hoje temos GECEX’s operacionais. Não garante comissões equivalentes para os funcionários de unidades que estão sendo fechadas ou tendo seu quadro reduzido.
Infelizmente, ao invés de abrir um canal de diálogo a partir da paralisação, o Banco resolveu responder com mais truculência. Rasgou o Acordo Coletivo de trabalho, renovado há menos de 2 meses, e a legislação trabalhista quando alterou o ponto dos funcionários que participaram da paralisação, registrando saída à sua revelia, e realizou anotações no ponto dos funcionários, onde afirmam simplesmente que este se ausentou sem autorização, sem mencionar o motivo, que era conhecido por todos, ou seja, a paralisação. Para quem não sabe da história, fica parecendo que os funcionários são irresponsáveis, que simplesmente deixam o local de trabalho sem avisar, por qualquer motivo. Não foi isso que aconteceu. Estávamos nos manifestando CONTRA A REDUÇÃO DOS NOSSOS SALÁRIOS!
Tais medidas têm como único resultado prático aumentar a revolta dos funcionários e piorar ainda mais o clima das unidades, que já é bastante ruim. Frente à situação, exigimos que a CONTRAF (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro) tome todas as medidas previstas no acordo em caso de registro irregular do ponto.
Mas temos que ir além: a CONTRAF precisa unificar a luta de todos os funcionários do BB. A situação nas agencias está cada vez pior, a terceirização e as reestruturações com prejuízos para os funcionários aumentam em toda a área meio. A CONTRAF precisa tomar medidas jurídicas contra os efeitos da reestruturação e as práticas anti-sindicais. A direção do Sindicato do Rio de Janeiro precisa encaminhar a proposta que saiu da plenária das GECEX’s de fazer uma assembleia geral dos funcionários do Banco do Brasil para discutir estes problemas e encaminhar a luta conjunta.
A todos os colegas, convidamos a uma reflexão: com todos os problemas acima, alguém tem dúvida de que todos nós, funcionários deste Banco, seremos atingidos de alguma forma, agora ou um pouco mais à frente, por esta política de redução de custos do BB? Nós, que construímos esta instituição, não podemos admitir sermos tratados desta maneira. A luta precisa ser de todos!