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A greve dos bancários da Caixa tinha tudo para ser vitoriosa. Na noite do dia 26/09, os trabalhadores derrotaram a proposta apresentada pela Caixa e abriram caminho para uma nova fase na greve, de luta pelas questões específicas. Foi uma assembléia emocionante, em que os bancários venceram não somente os gerentes que foram à assembléia para acabar com a greve, mas também a direção do sindicato, que defendeu com unhas e dentes a proposta da empresa. Uma vitória da mobilização, que mostrou que é possível vencer todos os obstáculos quando a categoria participa e vai à luta.
Mas, infelizmente, o dia seguinte não foi de vitória para os bancários da Caixa. Não aceitando a derrota que sofreu, o sindicato chamou uma assembléia “relâmpago” para as 16h do dia 27/09, não com o objetivo de organizar as próximas batalhas, mas para tentar reverter o resultado da assembléia do dia anterior. A Caixa, por sua vez, se aproveitou disso e montou uma megaoperação para levar os gerentes, com muito assédio e ameaça das superintendências, para a assembléia e assim acabar com a greve.
Qualquer sindicato que defendesse de fato a democracia e o interesse dos trabalhadores não aceitaria esse golpe. A proposta rejeitada no dia anterior era a mesma e não havia nenhum fato novo que justificasse modificar a deliberação de continuar a nossa luta. Mas, ao invés disso, a direção do sindicato encaminhou vergonhosamente a votação em uma assembléia com 2/3 de gerentes e que foi chamada sem qualquer mobilização dos que de fato estavam construindo a greve, mostrando que estava unido com a direção da Caixa/Governo para acabar de vez com o movimento.
Nós, da Oposição Bancária MNOB/CSP-Conlutas, não reconhecemos esse fórum ilegítimo, viciado e totalmente montado para evitar que a vontade da categoria encaminhada e por isso nos retiramos da assembléia, após muitas tentativas (todas impedidas pelo sindicato) de falar sobre todos esses problemas na assembléia. A assembléia de 27/09 que decidiu por acabar com a greve em São Paulo (enquanto a maiorias das bases sindicais do país mantinham-se em greve) foi, portanto, uma farsa da direção do Sindicato junto com a empresa.
MAIS UMA DERROTA... ATÉ QUANDO? É PRECISO ORGANIZAÇÃO PARA ENFRENTAR OS PATRÕES E AS TRAIÇÕES DO SINDICATO
Mais uma vez, a direção do sindicato escreve uma página vergonhosa na história da luta dos bancários da Caixa. Além de ter traído toda a categoria, o postura do sindicato só planta mais desconfiança, descrédito e desmobilização na categoria. É por essa razão que muitos bancários resistem em participar das assembléias e da própria greve em si: os trabalhadores estão cansados de serem derrotados pela própria entidade que devia representá-los.
Contudo, a única forma de enfrentarmos esse problema é com a organização coletiva. Sem nos unirmos para lutar pelos nossos direitos e contra as ações governistas da direção do sindicato, continuaremos sem conquistar vitórias.
Qualquer sindicato que defendesse de fato a democracia e o interesse dos trabalhadores não aceitaria esse golpe. A proposta rejeitada no dia anterior era a mesma e não havia nenhum fato novo que justificasse modificar a deliberação de continuar a nossa luta. Mas, ao invés disso, a direção do sindicato encaminhou vergonhosamente a votação em uma assembléia com 2/3 de gerentes e que foi chamada sem qualquer mobilização dos que de fato estavam construindo a greve, mostrando que estava unido com a direção da Caixa/Governo para acabar de vez com o movimento.
Nós, da Oposição Bancária MNOB/CSP-Conlutas, não reconhecemos esse fórum ilegítimo, viciado e totalmente montado para evitar que a vontade da categoria encaminhada e por isso nos retiramos da assembléia, após muitas tentativas (todas impedidas pelo sindicato) de falar sobre todos esses problemas na assembléia. A assembléia de 27/09 que decidiu por acabar com a greve em São Paulo (enquanto a maiorias das bases sindicais do país mantinham-se em greve) foi, portanto, uma farsa da direção do Sindicato junto com a empresa.
MAIS UMA DERROTA... ATÉ QUANDO? É PRECISO ORGANIZAÇÃO PARA ENFRENTAR OS PATRÕES E AS TRAIÇÕES DO SINDICATO
Mais uma vez, a direção do sindicato escreve uma página vergonhosa na história da luta dos bancários da Caixa. Além de ter traído toda a categoria, o postura do sindicato só planta mais desconfiança, descrédito e desmobilização na categoria. É por essa razão que muitos bancários resistem em participar das assembléias e da própria greve em si: os trabalhadores estão cansados de serem derrotados pela própria entidade que devia representá-los.
Contudo, a única forma de enfrentarmos esse problema é com a organização coletiva. Sem nos unirmos para lutar pelos nossos direitos e contra as ações governistas da direção do sindicato, continuaremos sem conquistar vitórias.
Por isso, fazemos um chamado a todos os trabalhadores que não têm acordo com tudo isto para construir junto conosco a Oposição Bancária e fortalecer uma alternativa diante da traição e da falência política da atual direção do Sindicato dos Bancários de São Paulo. Conheça o MNOB/CSP-Conlutas e venha junto conosco lutar contra os ataques dos banqueiros, do governo e dos seus agentes dentro do movimento sindical.