quarta-feira, 27 de março de 2013

NÃO PODEMOS PERMITIR MAIS NENHUMA DEMISSÃO OU DESCOMISSIONAMENTO

CONTRA A EXTINÇÃO DO CSL RIO, EM DEFESA DA JORNADA DE 6 HORAS PARA TODOS
 
A atual direção do BB não nos tem permitido viver e trabalhar com um mínimo de tranquilidade. Somente nesta semana acompanhamos um novo rol de maldades da direção do BB: imposição do Banco sobre a utilização do saldo de folgas; suspensão das remoções automaticas; suspensão de todas as despesas de deslocamento; TERCEIRIZAÇÃO dos serviços realizados pela CSL para a BB Tecnologia e Serviço. Nas últimas semanas, mais de 30 gestores da rede de agências do nosso Estado, foram "convidados a se aposentar" ou foram removidos para agências distantes/com rebaixamento salarial, como punição pelo não atingimento de metas.

Qual é o recado que a Superintendência do Rio quer dar? Que os Gerentes de Relacionamento que não "atingirem" o esperado, também poderáo ter o mesmo destino. Ou seja, querem que todos nós trabalhemos com uma faca no pescoço.
Mas, o mais grave dos ataques: o BB demitiu nesta sexta-feira (15) pelo menos três bancários em Brasília, todos sem justa causa. As demissões foram desencadeadas como represália porque esses funcionários buscaram na Justiça o pagamento da 7ª e 8ª horas. Eles impetraram ações individuais após terem aderido às chamadas funções de confiança (de 8 horas), no âmbito do novo plano implantado arbitrariamente pelo BB.
Aqui  no Rio já havíamos acompanhado a demissão de um colega da Ag R da Assembléia que cometeu o "crime" de recorrer a justiça para tentar se defender de uma situação de assédio.
 
PARALISAÇÃO EM SÃO PAULO: PELA NACIONALIZAÇÃO DA LUTA!

No dia 07/03, os colegas de São Paulo fizeram uma greve de 24 horas vitoriosa, com paralisações muito fortes em prédios de importância nacional como o do Crédito Imobiliário, Complexo São João, Verbo Divino, SAC, CSA Luz e no prédio da COMPE (especificamente na GECEX). O banco chamou a polícia e entrou com interditos proibitórios em várias dependências, demonstrando total falta de respeito pelo nosso direito de greve, garantido por lei.

Agora, é fundamental discutir como vamos continuar e nacionalizar as mobilizações. Enquanto isto, o Comando Nacional da Contraf CUT não tem divulgado a luta de São Paulo e não tem orientado a convocação de assembléias no restante do país. Por isto, o movimento nacional de OPOSIÇÃO BANCÁRIA está repassando um abaixo assinado dirigido ao Comando Nacional , exigindo que elabore um calendário de lutas que force o Banco a sentar para negociar.
É de extrema importância a nacionalização da luta contra os inúmeros ataques desferidos pelo banco e não podemos permitir que aconteça nenhum tipo de punição aos companheiros que participaram da paralisação de 24 horas de São Paulo. Não deixe de assinar!

IMPOSIÇÃO PARA UTILIZAÇÃO DE FOLGAS : DENUNCIE AO TRE

  As folgas obtidas por trabalho nos TRE também estáo incluídas entre aquelas que o BB está tentando impor a utilização. A orientação é que os colegas afetados procurem o cartório eleitoral da zona a qual estão vinculados e protocolem requerimento ao Juiz Eleitoral solicitando a mediação do conflito de interesses. O documento apresentado à empresa define o número de folgas a serem gozadas em período de comum acordo entre empresa e funcionário, não cabendo, portanto, nenhuma exigência unilateral.

PLENÁRIA DE DELEGADOS SINDICAIS EXIGE QUE SINDICATO CONVOQUE ASSEMBLÉIA
 
A plenária de delegados sindicais do BB aconteceu no último dia 11. Informes foram dados pela atual direção e pelos delegados presentes e destacamos o fato das reestruturações estarem acontecendo a todo vapor. Importante destacar que, no CSL Rio, o Gerente Geral foi promovido a Gerente Executivo da DINOP e transferido subitamente para Brasília. Justamente no momento de maior apreensão dos funcionários. Na PREVI seguem as devoluções de funcionários para o banco de maneira desrespeitosa, sem critérios claros e com características de perseguições políticas. Lembrando que ao retornar os colegas perdem suas comissões. Na rede de agências, chamamos atenção para o downgrade de aproximadamente 30 gestores, afetando seus salários e suas vidas.
 
Diante dos questionamentos dos delegados sindicais, o Jurídico do Sindicato apresentou os números dos processos referentes às ações coletivas pela sétima e oitava horas e no Ministério Público, denunciando práticas anti-sindicais e novo plano. A primeira audiência da ação (7ª e 8ª horas) será no dia 10 de abril, às 11 horas, na 24ª Vara do TRT, processo nº 0000092-97.2013.5.01.0024. Já o processo de denúncia no MPT é o 000444.2013.01.000/2-11, estando sendo conduzido pela Procuradora Samira.
 
Acreditamos que o momento é de mobilização e luta com mais intensidade contra todos os ataques desferidos contra a categoria! Por isto, os delegados sindicais apresentaram a proposta que se realizasse assembléia no dia 18/03, a fim de definirmos o que fazer no dia de luta ( 20/03 ).

Infelizmente, mais uma vez, a diretoria do Sindicato não atendeu o apelo dos delegados sidicais e, até o momento, não convocou a assembléia.
Precisamos continuar pressionando! Por assembleias com a participação e decisão dos funcionários do BB!

DILMA JÁ SABIA... E POR QUE NÃO FAZ NADA ?

Mais uma vez, o jornal BancáRio de 14 a 18/03 nos surpreendeu ao publicar uma matéria afirmando que Dilma " já estava sabendo que “as coisas lá no BB não andavam muito bem para os bancários”. Será que podemos ficar tranquilos, já que agora Dilma já sabe?

E a matéria vai além, com a declaração do presidente do sindicato da Paraíba (dirigido também pela CONTRAF/ CUT), Marcos Henrique, “é prazeroso ter na Presidência da República uma mulher firme e que dá ouvido aos trabalhadores”.
Será mesmo que estamos sendo ouvidos ? 
O que percebemos, de fato, no nosso cotidiano, são bancários agonizando, aos berros, e uma Presidenta tão distante, que não nos ouve.
Não podemos esperar calados. Precisamos exigir de Dilma que ordene, imediatamente, mudança radical na postura de seus subordinados, que, afinal de contas, foram escolhidos a dedo.

BOMPRAQUEM?



Fonte: