Conheça o programa completo da Chapa 2, um programa verdadeiramente de luta para os trabalhadores:
Campanha Salarial
ü Pela unificação da campanha salarial dos bancários com as de outras categorias, em especial estatais, como petroleiros e correios;
ü Reposição de perdas salariais desde o início do Plano Real;
ü Luta unificada dos bancos públicos e privados. Mas as mesas de negociação específicas no BB e na CEF também devem negociar cláusulas econômicas;
ü Eleição de todos os integrantes da mesa de negociação em assembléias de base;
Organização do movimento e democracia
ü Total independência dos governos e dos banqueiros. Sindicato precisa garantir mecanismos de controle pela base da categoria. Não à participação do Sindicato em fóruns tripartites com o governo e patrões;
ü Promover uma reforma estatutária visando a democratização e o controle pela base sobre a direção que debata, entre outros temas, a forma de composição da diretoria ( proporcionalidade ou majoritariedade ) e o fim do presidencialismo. Por uma diretoria do sindicato que funcione na forma de um colegiado;
ü Limite Máximo de dois mandatos consecutivos para cada diretor. Revogabilidade de mandatos perante decisão de assembléia ou congresso da categoria. Rodízio nas liberações dos diretores definido em assembléia.
ü Auditoria nas Contas do Sindicato;
ü Retorno da mensalidade do Sindicato para 1% sobre o salário, com um teto a ser discutido com a categoria
ü Realização de um amplo debate precedendo a convocatória de um plebiscito para definir sobre a permanência ou não do vínculo do Sindicato com a CUT
ü Nenhum privilégio aos dirigentes sindicais. Contra a remuneração adicional e jetons para diretores do sindicato. Não às comissões/cargos especiais para dirigentes sindicais. Fim do carreirismo no sindicato;
ü Lutar pela eleição de delegados sindicais em todas as unidades de trabalho, com estabilidade no emprego e que não possam ser removidos;
ü Democracia nas assembléias. Respeito a posicionamentos diferentes aos da diretoria e direito à palavra para todos que quiserem fazer uso dela;
ü Que polêmicas sobre os temas afeitos a categoria sejam expostos no jornal BancáRio, garantindo-se mesmo espaço para cada uma das posições/opiniões
ü Reuniões regulares dos delegados sindicais com poderes deliberativos e organização por local de trabalho;
ü Liberação do ponto dos delegados sindicais dois dias por mês para reuniões e outras atividades tais como cursos, seminários ou palestras;
ü Reunião mensal do Conselho de Delegados Sindicais;
ü Retorno das subsedes do Sindicato para atender, organizar e integrar os bancários das diversas regiões
ü Prestação mensal de contas à categoria;
Mulheres
ü Lutar contra todas as formas de discriminação das mulheres, que hoje são contratadas recebendo na média um salário 27,66% menor em relação aos homens, além de serem as principais vítimas do assédio moral e sexual;
ü Licença maternidade automática de 180 dias para todas as empregadas do Banco, sem necessidade de solicitação;
ü Garantia de todos os benefícios integrais (VA, VR, etc.) durante a licença maternidade;
ü Auxílio creche no valor de dois salários mínimos até 83 meses de idade e após esse prazo auxilio educação;
ü Garantia de creche em todos os eventos do movimento para possibilitar a presença das bancárias mães;
ü Regras para ampliar a presença de mulheres nos cargos comissionados
ü Criar uma Secretaria de Mulheres do Sindicato
Setor Jurídico
ü Fortalecer o departamento jurídico do sindicato, revendo sua terceirização, e disponibilizar assistência jurídica a todos que trabalham em bancos, inclusive não associados e terceirizados;
ü O departamento jurídico deve cumprir papel de assessorar os bancários, a partir de seus conhecimentos técnicos, mas todas as decisões relativas às ações que o sindicato deverá mover em nome da categoria, devem ser tomadas em assembléia
Políticas para a luta específica da Categoria Bancária
ü Priorizar a luta por estabilidade no emprego para todos os bancários. Exigir do governo federal que ratifique imediatamente a convenção 158 da OIT, que proíbe as demissões imotivadas e, no caso de fusões, condicione-as à garantia de emprego para todos os trabalhadores das empresas envolvidas;
ü Jornada de 6 horas, sem redução de salários, para todos os bancários. Que o Sindicato lance uma campanha , com mobilizações e iniciativas jurídicas ref a 7ª e 8ª horas para todos os comissionados
ü Isonomia entre todos os funcionários, inclusive dos bancos incorporados, sempre garantindo os maiores direitos. Licença-prêmio e anuênio para todos! Para trabalho igual, salário e direitos iguais!
ü Piso salarial do Dieese
ü Plano de carreira em todos os bancos que valorize o tempo de serviço e abra oportunidades democráticas de ascensão profissional;
ü PLR linear de 25% de todo o lucro;
ü Pelo fim da terceirização e dos correspondentes bancários: quem trabalha em banco, bancário é;
ü Fim da alta programada no INSS e da perseguição praticada pelos bancos aos bancários adoecidos;
ü Contra todas as campanhas e planos de metas dos Bancos
ü Combate ao Assédio Moral atacando suas verdadeiras causas: a altíssima rotatividade nos bancos privados, as metas, os diversos mecanismos para monitoramento individual do tempo de atendimento e da produtividade, os salários rebaixados, que nos deixam reféns das comissões, a falta de critérios objetivos para comissionamentos e descomissionamentos, dentre outros.
ü Onde ocorrerem casos de assédio, organizar protestos na porta das unidades e denunciar publicamente os assediadores.
ü Criar fóruns de debate na categoria para acumular as denúncias e preparar um dossiê para o Ministério Público, OAB, órgãos de Diretos Humanos, imprensa e para a OIT (Organização Internacional do Trabalho);
ü Que sejam publicados, no jornal do Sindicato, o nome dos assediadores
ü Lutar pelo pagamento do vale alimentação e pela extensão dos planos de saúde a todos os aposentados;
ü Compensação e Microfilmagem: Contra demissões e perdas salariais. Pela realocação de todos os funcionários com manutenção de todas as vebas ora recebidas, como o adicional noturno;
ü Luta pelo feriado no dia do bancário ( 28 de Agosto )
Política Geral
ü Independência frente aos governos Dilma, Cabral e Eduardo Paes;
ü Apoio e solidariedade a todas as lutas dos trabalhadores e do movimento popular
ü Pelo fim do Fator Previdenciário e contra a implantação de qualquer outro fator alternativo ( como a proposta 85/95 ). Não à reforma que privatiza a previdência do servidor público;
ü Pelo fim do imposto sindical, com devolução do valor recebido pelo Sindicato enquanto não for possível extingui-lo juridicamente.
ü Lutar contra todas as privatizações e concessões, como a recente privatização dos aeroportos, e pela reestatização das empresas privatizadas;
ü Não pagamento das dívidas externa e interna aos grandes investidores;
ü 10% do PIB para a educação pública
ü Para romper com a concentração,a especulação e parasitismo é necessário nacionalizar e estatizar o sistema financeiro, sob o controle dos trabalhadores. Por um sistema financeiro que invista em projetos realmente necessários ao país e ao povo trabalhador. Não ao subsídio que o BNDES proporciona aos grandes grupos econômicos. Juros subsidiados aos trabalhadores! Isenção de tarifas para a população de baixa renda;
ü Recursos públicos somente para os Bancos Públicos.
ü Pelo fim da segregação pelos bancos ! Que as agências tenham condições de atender toda a população de clientes e usuários!Contratação de caixas-executivos! Universalização dos serviços ! Não aos correspondentes bancários !
ü Solidariedade internacional, como a defesa do povo palestino, contra as agressões e ocupações do imperialismo norte-americano e europeu
ü Pela retirada das tropas brasileiras do Haiti