quinta-feira, 4 de abril de 2013

RESISTÊNCIA DO FUNCIONALISMO FORÇA PRIMEIRA NEGOCIAÇÃO DO PLANO DE FUNÇÕES

COMANDO PRECISA VOTAR ASSEMBLÉIAS E DIA DE PARALISAÇÃO PARA 09/04
 
A direção do Banco, que até agora declarava que o Plano de Funções era "inegociável" por ser um "ato de gestão" , foi forçada a marcar uma mesa para o dia 09/04. Isto demonstra que as iniciativas jurídicas , nossa resistência em migrar para os novos cargos de 6H e em especial as paralisações ( com destaque para o município de São Paulo ) produziu seu primeiro resultado importante.
 
A conquista dessa reunião somente reforça a necessidade de aprofundarmos a mobilização . Por isso, exigimos que o Comando Nacional da CONTRAF, que reúne os maiores sindicatos do país, convoque imediatamente uma rodada de assembleias , para que o funcionalismo possa discutir e organizar paralisações no próprio dia da negociação. Além disto, a primeira audiência da ação coletiva de 7a e 8a horas ( da base do Rio de Janeiro ) será no dia 10/04. Esta é a hora de aumentarmos a pressão.
 
Também é necessário seguir cobrando do Sindicato do Rio novas medidas jurídicas. Distinto do que o último "Boletim Pessoal" divulgou, temos tido sentenças judiciais a nosso favor. Além da sentença do Pará que restabeleceu os efeitos da liminar , impedindo a redução salarial para quem optasse por seis horas, o Sindicato de Curitiba conseguiu, nesta semana, uma vitória judicial contra o Plano de Funções. A decisão da justiça garante que os assessores de TI que já aderiram às 6 horas pressionados pelo banco, não terão redução salarial e terão que receber a diferença salarial dos últimos dois meses.
 
Na plenária de delegados sindicais ocorrida em 11/03, a direção do Sindicato se comprometeu a lançar um jornal específico divulgando todas as informações para o funcionalismo ( andamento de cada processo ), bem como a impetrar com uma nova ação jurídica ( contra o rebaixamento salarial para quem possui mais de 10 anos de comissionado ). Até o momento, o Sindicato não prestou contas sobre estes encaminhamentos.
 
O Boletim Pessoal "desinforma"

No último Boletim Pessoal, Néri afirma que o Plano de Funções é "um sucesso". Os dados de adesão às Funções Gratificadas não correspondem à realidade. Vamos pegar o exemplo de São Paulo: dos 1458 Assistentes A de Unidades de Apoio (UA), somente 189 migraram. Ou seja, 87,03% não migraram. Dos 827 assistentes B das UA's, somente 111 migraram, 86,57% não aderiram. Nas agências, dos 3840 Assistentes de Negócios, somente 458 migraram, o que significa que 88,07% não aderiram ao Novo Plano de Funções. Se considerarmos que muitos dos funcionários que "aderiram" ao novo plano de funções eram Escriturários que foram comissionados já nos novos cargos, a migração é ainda menor.
Na rede de agências do Rio de Janeiro tivemos 141 adesões de Assistente de Negócios dentre 964, ou seja, apenas 14,62 % aderiram.
 
Quanto à CCV, podemos perceber que a tentativa de confundir os funcionários é ainda mais evidente. Nenhum dos grandes sindicatos do país como Belo Horizonte, Distrito Federal, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, Pernambuco e Rio de Janeiro assinou a CCV.
 
Oposição Bancária/CSP Conlutas vai propor campanha de mídia contra os ataques do BB - veja no link:
 

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