domingo, 14 de julho de 2013

Próximo Dia de Luta: 30 de Agosto

         As oito Centrais Sindicais, reunidas nesta sexta-feira (12) , fizeram um balanço positivo das ações que realizaram no dia ontem (11 de julho), “Dia Nacional de Greves, Paralisações e manifestações”. Diante disso, convocaram um novo “Dia Nacional de Paralisação” marcado para o dia 30 de agosto. O objetivo é pressionar a presidente Dilma para que atenda as reivindicações dos trabalhadores. Para José Maria de Almeida, que juntamente com Atnágoras Lopes, esteve representando a CSP-Conlutas, “a definição desse chamado é muito importante porque, ou a Dilma atende a pauta dos trabalhadores, até esta data, ou a paralisação nacional pode ser um caminho para uma greve geral no Brasil”.
         Muito além do que as mais de 50 estradas bloqueadas nas diversas regiões do Brasil, durante os protestos do dia 11, o balanço de todas as Centrais deu ênfase aos milhões de trabalhadores e trabalhadoras que cruzaram os braços, fizeram greves e promoveram a paralisação da produção de diversos setores da indústria, do comércio e de serviços, a exemplo dos metalúrgicos das montadoras de São José dos Campos, Minas Gerais, São Paulo, capital e ABC, Santos e Rio Grande do Sul; operários da Construção Civil de Fortaleza, Belém e São Paulo, capital, além de comerciários e setores do transporte em algumas capitais, servidores do Paraná, entre outros. Para os diversos representantes das Centrais Sindicais a classe entrou com força na defesa de suas reivindicações e isso foi um elemento chave. As organizações presentes também destacaram as ações dos movimentos sociais, em especial do MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra).
         Zé Maria reiterou ainda que é importante as Centrais Sindicais seguirem em unidade para arrancar essas conquistas para os trabalhadores brasileiros. Contudo, o dirigente fez uma ponderação: “Para conquistarmos nossas reivindicações temos enfrentar os governos, a começar pela presidente Dilma que, não só não atende a nossa pauta, mas segue aplicando uma política a serviço dos interesses do capital. Basta ver a manutenção do superávit primário, o envio de centenas de bilhões de nosso dinheiro público todos os anos pra pagar juros da dívida pública, a desoneração da folha aos empresários, aumento da taxa de juros, as privatizações, etc.”, salientou.
O dirigente da Central disse ainda que nessa batalha os sindicatos têm de ter um lado, ou seja, da classe trabalhadora, contra os patrões e o governo. “Devemos seguir com as mobilizações, realizar os protestos estaduais, preparar o dia nacional de paralisação e irmos criando as condições para realizarmos uma Greve Geral nesse país”, finalizou Zé Maria.
        As centrais sindicais definiram ainda que vão pedir uma reunião com presidente do TST (Tribunal Superior do Trabalho) pra discutir sobre os ataques ao movimento sindical com o chamado “interdito proibitório”, com condenações e multas ao movimento. No dia 11 de julho, dezenas de liminares, com aplicação de multas de centenas de milhares de reais, foram concedidas, a pedido de instituições do governo, contra várias centrais sindicais. Os representantes das Centrais estavam indignados com isso. Também ficou definido o dia 6 de agosto como um dia de realização de protesto nos Estados e distrito federal contra o PL 4330.

quinta-feira, 4 de julho de 2013

VENHA DEBATER COM A OPOSIÇÃO BANCÁRIA A NOVA REALIDADE BRASILEIRA E A CONSTRUÇÃO DE NOSSA CAMPANHA SALARIAL

Neste Sábado (06/07), das 9h às 18h
Sindsprev (Rua Joaquim Silva, 98 – Lapa -
em frente a Escadaria do Selaron)
 
Nas últimas semanas, as manifestações de rua sacudiram o país. Milhões de pessoas, lutando pela redução das tarifas do transporte público, por mais investimentos em saúde e educação e questionando os gastos da Copa, desestabilizaram os governos e o Congresso, abrindo uma nova conjuntura no país. A juventude e os trabalhadores no Brasil que assistiam as grandes mobilizações na Europa, Turquia e Egito, saíram da frente da TV e da internet e lotaram as ruas, levantando cartazes, faixas e bandeiras. Vemos, agora, o ânimo trazido pelas manifestações se refletir em lutas específicas de categorias, como nas mobilizações dos caminhoneiros, professores, servidores públicos federais, motoristas e cobradores de ônibus, e em outras lutas localizadas em bairros ou regiões da cidade, por melhorias das condições de vida e moradia. Nesta nova conjuntura, se localizará nossa campanha salarial, bem como a de outras categorias com grande peso nacional, como petroleiros, correios e metalúrgicos.
No dia 25/06, houve uma reunião de todas as centrais sindicais que definiram o dia 11/07 como um dia nacional de luta da classe trabalhadora, quando serão realizadas paralisações e manifestações em defesa da pauta de reivindicações dos trabalhadores, que inclui a redução da jornada de trabalho, o fim do fator previdenciário, a luta contra o PL 4330, que amplia as terceirizações, dentre outras questões. 
É fundamental o envolvimento dos bancários no dia 11/07, no fortalecimento das manifestações e na defesa da pauta dos trabalhadores. Além disso, precisamos antecipar a campanha salarial e garantir a unidade com as outras categorias que também estarão em campanha neste período.
 
São muitas os debates e tarefas que temos pela frente.
 
Convidamos todos/as os/as bancários/as a debater estas questões no ENCONTRO NACIONAL DO MOVIMENTO DE OPOSIÇÃO BANCÁRIA - MNOB/ CSP-CONLUTAS. O Encontro é aberto à participação de todo bancário, estagiário, contratado e outros trabalhadores. Contará com a presença de bancários de vários Estados de todas as regiões do país.

PROGRAMAÇÃO:
9h - Abertura e votação do regimento interno
9:30h - 12:30h - Painel e debate sobre a situação econômica e política no Brasil
12:30h - 13:30h – Almoço
13:30 - 17:00h - Debate sobre tática para Campanha Salarial e a preparação do dia 11/07 na categoria bancária
17:00 - 18:00h - Votação de resoluções