quarta-feira, 24 de abril de 2013

PRA QUEM?


TODOS À ASSEMBLEIA DIA 25!

Pela Construção da Paralisação Nacional dia 30 Contra a imposição do Plano de Funções
 
De forma unilateral e arbitrária, a direção do Banco do Brasil implementou um Plano de Funções com redução salarial. Não podemos ser punidos por lutar pelo nosso direito à jornada de seis horas! Com boletins falaciosos enviados constantemente aos funcionários, a direção do banco tenta empurrar goela abaixo um Plano que não atende às nossas necessidades. A postura do Banco fica explícita quando o diretor Carlos Neri, no boletim do dia 08 de abril afirma que “É importante frisar que o Plano de Funções é uma ação estratégica da Empresa; por isso não é objeto de negociação”. O descaso é tanto que o Banco desmarcou a reunião agendada com a CONTRAF/CUT onde seria discutido o Plano. Precisamos também lutar contra as reestruturações do CSL e CSO e Plataformas de Suporte Operacional – PSO.
 
Temos que reagir a todos os ataques desferidos pelo Banco. Não há outro caminho a não ser a luta! Temos um indicativo de paralisação nacional no dia 30 e precisamos construir e fortalecer nossas ações.
 
TODOS À ASSEMBLEIA!
Dia 25 de abril, às 18:30, no auditório do SINDPD, no mesmo prédio do sindicato, Av. Presidente Vargas, 502, 13º andar
 


PARTICIPE DO ENCONTRO ESTADUAL DOS FUNCIONÁRIOS DO BB PARA DISCUTIR NOSSOS TEMAS ESPECÍFICOS E MUDAR A CONDUÇÃO DA NOSSA LUTA
 
No próximo sábado, 27/04, ocorrerá o Encontro Estadual dos Funcionários do BB. Nele, PROPORCIONALMENTE ao número de votos obtido por cada chapa que se forma, serão eleitos os delegados para o Congresso Nacional, que ocorrerá dias 17, 18 e 19 de maio. Além disso, o Encontro vota as posições dos bancários do Rio quanto a nossa pauta de reivindicações específicas.
 
Sabemos que, depois que já se inicia a campanha salarial, com as assembléias gerais, NUNCA TEMOS A OPORTUNIDADE de discutir os nossos temas específicos. Em agosto/setembro, o trem já está nos trilhos e fica mais difícil mudar o curso da campanha. Não podemos perder esta oportunidade! Precisamos debater os problemas que estão transformando as nossas vidas, dentro dos locais de trabalho, cada vez mais massacrante, como a reestruturação no CSL/CSO e o Plano de Funções.
 
Discordamos da condução e da avaliação feita pela direção do Sindicato do Rio em relação as últimas campanhas salariais. Nossas demandas específicas têm sido colocadas para debaixo do tapete. A Campanha Salarial é o melhor momento para lutarmos por condições de trabalho e salário digno. A jornada de 6hs para todos, sem redução de direitos e o PCS não podem continuar apenas como eternos debates que nunca se concretizam. A construção de uma Campanha Salarial diferente só se realizará com a sua presença.
 
Participe do encontro dos funcionários do BB e vote nas propostas e em delegados independentes do governo e da direção do Banco.
 
Sábado, dia 27/04, a partir das 9hs, no auditório da Federação dos Bancários, na Avenida Graça Aranha, 19, 9º andar.

terça-feira, 23 de abril de 2013

Ato no Andaraí em Repúdio ao Plano de Funções, à Reestruturação e ao Esvaziamento do Rio de Janeiro

Na última sexta-feira, dia 19 de abril, o funcionalismo do Complexo do Andaraí do Rio de Janeiro (CARJ) fez um grande ato contra as reestruturações impostas pelo Banco nas áreas de apoio, CSL e CSO, além de mostrar nossa rejeição ao Plano de Funções. O ato foi construído pelos delegados sindicais da Comissão Sindical do Andaraí e a direção do Sindicato e foram convidados parlamentares e Entidades ligadas ao BB. Foi um grande passo para avançarmos nacionalmente na luta contra as reestruturações e contra o esvaziamento do Rio de Janeiro. Com a presença do deputado estadual Paulo Ramos (PDT- RJ) e do vereador Renato Cinco (PSOL - RJ), recebemos uma prévia do abaixo-assinado elaborado e entregue pela Comissão Sindical do Andaraí na Câmara e na ALERJ, com a assinatura de 26 deputados e 15 vereadores.
 
A estimativa de 150 funcionários presentes do Complexo do CARJ, com colegas de diversos prefixos, como o CSL, DAT, CSO, PSO, RESEG, CABB e GEVAL/ NETES, mostrou a força e solidariedade de todos em defesa dos postos de trabalho e de nossos direitos, contra toda truculência e arbitrariedade imposta pelo Banco.                   

                           
Solidariedade do funcionalismo de diversos prefixos contra as reestruturações  no CSL e CSO


 Deputado Estadual Paulo Ramos (centro) apoiando a luta     

Presença do funcionalismo do Complexo do CARJ

Esquete da Companhia de Emergência Teatral denuncia postura ditatorial do Banco 

quinta-feira, 18 de abril de 2013

DIREITO NÃO SE ENTREGA!

DIA 24/04: MARCHA À BRASÍLIA
 
Apesar da crise econômica mundial, os lucros dos bancos continuam atingindo cifras bilionárias. Mesmo assim, as condições de vida dos bancários continuam cada vez piores. Para aumentar a lucratividade, os bancos aumentam o ritmo de trabalho e atacam os nossos direitos. No caso do BB, ao reduzir os salários através do novo Plano de Funções, transformam uma reivindicação  histórica da categoria - a jornada de seis horas - em um ataque aos nossos direitos.
 
Aqui no Brasil, como na Europa, todas as medidas adotadas pelo governo vão no sentido de ajudar o capital financeiro e grandes grupos econômicos, essencialmente com dinheiro público. Assiste-se ainda à ausência de qualquer medida governamental dirigida a proteger o emprego dos trabalhadores para assegurar condições dignas de trabalho.  Os bancos públicos cada vez mais atuam como se fossem bancos privados, seja na relação com os clientes ou com seus funcionários.
 
Querem precarizar ainda mais as condições de trabalho, buscando diminuir e eliminar direitos trabalhistas com o chamado ACE – Acordo Coletivo Especial, proposto pelo Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo. A proposta consiste basicamente em permitir que as negociações feitas entre trabalhadores e patrões através de acordos coletivos possa se sobrepor à legislação trabalhista. Ou seja, permite firmar acordos rebaixados em relação ao que já está previsto na CLT. O mesmo governo que reduz a contribuição das empresas para a previdência social alega que não tem recursos para acabar com o famigerado Fator Previdenciário, que diminui o valor do beneficio pago aos aposentados. O próprio STF na votação do chamado Mensalão revelou que a Reforma da Previdência de 2003 foi aprovada através da Compra de Votos. Por isso apoiamos a campanha lançada pelo  Fórum Nacional das Entidades dos Servidores Públicos Federais pela anulação dessa reforma.  Pedimos que os colegas assinem a petição eletrônica que solicita a anulação da reforma (http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoAssinar.aspx?pi=emenda41).
 
Contra isso e outras tantas políticas nefastas que prejudicam os trabalhadores é que dizemos basta! Em todo o mundo os trabalhadores estão unidos na luta em defesa dos seus direitos. No Brasil, não  pode ser diferente. Por isso, um conjunto de entidades que mantêm a independência em relação ao governo convocam para o dia 24 deste mês uma marcha à Brasília. Os trabalhadores presentes na marcha levarão à Brasília uma série de reivindicações, dentre as quais estão:
CONTRA O ACE (ACORDO COLETIVO ESPECIAL) E A PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO
 
FIM DO FATOR PREVIDENCIÁRIO
 
ANULAÇÃO DA REFORMA DA PREVIDÊNCIA DE2003
 
DEFESA DA APOSENTADORIA E DA PREVIDÊNCIA PÚBLICA.
 
O colega que tiver interesse em participar da Caravana para Brasília é só procurar um membro da Oposição Bancária (MNOB).
 
Ato no BB dia 19 de Abril
Em repúdio ao Plano de Funções, à Reestruturação e ao Esvaziamento do Rio de Janeiro
 
Hoje, o funcionalismo do BB vive momentos bastante conturbados. Uma sucessão de violentos ataques, da atual direção do Banco, que vai desde a imposição do novo Plano de Funções, cheio de arbitrariedades e redução salarial, até a reestruturação que está sendo implementada sem democracia e sem qualquer transparência, concentrando serviços, até hoje realizados e distribuídos por todo o país, em apenas três capitais: Curitiba, S. Paulo e Belo Horizonte. O que resultará em drástica redução de postos de serviço e extinção de funções e comissões nas demais cidades.A postura do BB, que chegou a desmarcar uma negociação agendada com a Comissão de Empresa, levou a Contraf/CUT a chamar uma greve de 24 horas para o dia 30/04. Esperamos que o sindicato do Rio convoque uma assembleia para a construção de uma greve forte e quebra da intransigência do banco.
 
A reestruturação do CSL e CSO está sendo implementada sem democracia e sem qualquer transparência, concentrando serviços que hoje são realizados e distribuídos por todo o país, em apenas três capitais: Curitiba, S. Paulo e Belo Horizonte. O resultado será uma drástica redução de postos de serviço e extinção de funções e comissões nas demais cidades. Mas o processo não é irreversível e precisamos nacionalizar a luta. Já existem fatos jurídicos e políticos em várias regiões do país se contrapondo aos projetos do Banco, impedindo e até revertendo sua implementação. Em Pernambuco, a forte pressão dos funcionários gerou grande mobilização, envolvendo parlamentares, o Sindicato, a mídia e até o Governador do Estado e conseguiu travar, parcialmente, o processo de reestruturação, garantindo a permanência dos funcionários naquele estado e nas atividades meio, sem remoções para a rede de agências.
 
Em relação ao Rio de Janeiro, na contramão dos grandes eventos que acontecerão na cidade nos próximos anos, o Banco adota uma estratégia de esvaziamento político e econômico local.
 
No dia 19 de abril, 6ª feira, às 11:30 h, faremos um Ato no Complexo do Andaraí, que contará com a presença do Sindicato, além dos Parlamentares e Entidades ligadas ao BB convidados. 
 
Vamos à Luta !!
 
DIA 27 DE ABRIL TEMOS O ENCONTRO ESTADUAL DOS FUNCIONÁRIOS DO BB.  COMPAREÇA! 
 

quinta-feira, 4 de abril de 2013

RESISTÊNCIA DO FUNCIONALISMO FORÇA PRIMEIRA NEGOCIAÇÃO DO PLANO DE FUNÇÕES

COMANDO PRECISA VOTAR ASSEMBLÉIAS E DIA DE PARALISAÇÃO PARA 09/04
 
A direção do Banco, que até agora declarava que o Plano de Funções era "inegociável" por ser um "ato de gestão" , foi forçada a marcar uma mesa para o dia 09/04. Isto demonstra que as iniciativas jurídicas , nossa resistência em migrar para os novos cargos de 6H e em especial as paralisações ( com destaque para o município de São Paulo ) produziu seu primeiro resultado importante.
 
A conquista dessa reunião somente reforça a necessidade de aprofundarmos a mobilização . Por isso, exigimos que o Comando Nacional da CONTRAF, que reúne os maiores sindicatos do país, convoque imediatamente uma rodada de assembleias , para que o funcionalismo possa discutir e organizar paralisações no próprio dia da negociação. Além disto, a primeira audiência da ação coletiva de 7a e 8a horas ( da base do Rio de Janeiro ) será no dia 10/04. Esta é a hora de aumentarmos a pressão.
 
Também é necessário seguir cobrando do Sindicato do Rio novas medidas jurídicas. Distinto do que o último "Boletim Pessoal" divulgou, temos tido sentenças judiciais a nosso favor. Além da sentença do Pará que restabeleceu os efeitos da liminar , impedindo a redução salarial para quem optasse por seis horas, o Sindicato de Curitiba conseguiu, nesta semana, uma vitória judicial contra o Plano de Funções. A decisão da justiça garante que os assessores de TI que já aderiram às 6 horas pressionados pelo banco, não terão redução salarial e terão que receber a diferença salarial dos últimos dois meses.
 
Na plenária de delegados sindicais ocorrida em 11/03, a direção do Sindicato se comprometeu a lançar um jornal específico divulgando todas as informações para o funcionalismo ( andamento de cada processo ), bem como a impetrar com uma nova ação jurídica ( contra o rebaixamento salarial para quem possui mais de 10 anos de comissionado ). Até o momento, o Sindicato não prestou contas sobre estes encaminhamentos.
 
O Boletim Pessoal "desinforma"

No último Boletim Pessoal, Néri afirma que o Plano de Funções é "um sucesso". Os dados de adesão às Funções Gratificadas não correspondem à realidade. Vamos pegar o exemplo de São Paulo: dos 1458 Assistentes A de Unidades de Apoio (UA), somente 189 migraram. Ou seja, 87,03% não migraram. Dos 827 assistentes B das UA's, somente 111 migraram, 86,57% não aderiram. Nas agências, dos 3840 Assistentes de Negócios, somente 458 migraram, o que significa que 88,07% não aderiram ao Novo Plano de Funções. Se considerarmos que muitos dos funcionários que "aderiram" ao novo plano de funções eram Escriturários que foram comissionados já nos novos cargos, a migração é ainda menor.
Na rede de agências do Rio de Janeiro tivemos 141 adesões de Assistente de Negócios dentre 964, ou seja, apenas 14,62 % aderiram.
 
Quanto à CCV, podemos perceber que a tentativa de confundir os funcionários é ainda mais evidente. Nenhum dos grandes sindicatos do país como Belo Horizonte, Distrito Federal, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, Pernambuco e Rio de Janeiro assinou a CCV.
 
Oposição Bancária/CSP Conlutas vai propor campanha de mídia contra os ataques do BB - veja no link: