Agora é necessário exigir que a Contraf/ CUT organize a resistência nacionalmente
A plenária, realizada na
semana passada, dos funcionários do CSO e CSL, em Recife, a primeira capital
vítima da nova reestruturação que centralizará serviços do país
todo em apenas 3 cidades: São Paulo, Curitiba e BH, foi lotada e acabou
pressionando a direção do Sindicato a convocar uma Assembleia para o
dia 22/11 para nela referendar as propostas que foram apresentadas na
plenária. Entre tantas outras propostas irá deliberar sobre a paralisação
de 1 hora no dia 28/11.
Nós, do Rio de Janeiro, também temos sofrido com este processo de centralização
de serviços. A Coger e boa parte das agências do Atacado foram extintas. Vários
prefixos são esvaziados para a transferência de serviço e postos de trabalho
para outras regiões.Vejam o que relatam nossos colegas de Pernambuco:
As mentiras que o BB está veiculando sobre a reestruturação do CSL/CSO
"Não haverá redução na dotação"
Segundo o vice-presidente da CONTRAF, Carlos Souza, o BB
deixou escapar que das quase 800 pessoas nos dois centros (CSO e CSL de
Pernambuco) ficarão apenas 200
a 300 pessoas em cargos, de comissões majoritariamente
inferiores às vigentes na atual estrutura.
"A reestruturação não reduzirá o quadro efetivo da DINOP e ainda aumentará a quantidade de prefixos e não tem objetivo de redução de custos com as despesas com pessoal"
"A reestruturação não reduzirá o quadro efetivo da DINOP e ainda aumentará a quantidade de prefixos e não tem objetivo de redução de custos com as despesas com pessoal"
Aumentam-se os prefixos com quadro de comissões inferiores.
Não haverá assistentes A nas novas estruturas em Recife. Os gerentes das
equipes serão gerentes de grupo e não de setor como é hoje.Há sim redução
salarial na nova estrutura e uma pergunta sem resposta.Os atuais cargos lotados
no CSO e CSL, permanecerão recebendo suas comissões atuais, enquanto estiverem
no prefixo, até quando? Se não vai haver mudança no quadro e considerando
a portabilidade dos serviços, que podem ser feitos em qualquer região, porque
transferi-los para o sudeste, se o BB não tem o objetivo de gerar ganhos em
escala na nova estrutura?
"Não haverá prejuízos para o nordeste"
"Não haverá prejuízos para o nordeste"
A migração destes serviços de maior valor agregado (cadastro,
operações de crédito, contratação e gestão de serviços e obras de engenharia)
para o sudeste, implicará num prejuízo conceitual para a empresa nordestina e
para as agências, que passarão a ter um tratamento ainda mais massificado no
trato de questões carregadas de particularidades regionais. O que implicará em
maiores dificuldades para concretizar negócios e oferecer às empresas locais
uma maior facilidade de prestação serviços ao BB.
O sindicato já deveria ter se articulado com os sindicatos do Nordeste para conjuntamente distribuírem uma carta aberta à população mostrando que o BB encontra-se de costas para uma região que cresce de forma promissora e num ato de gestão obscuro, sem que conheça os meandros na nota técnica, impõe aos bancários e a sociedade uma derrota política, transferindo serviços de ponta para o sudeste e nos legando os tais "serviços especializados, serviços esses dotados de elevado grau de automação e pouca importância política para o estado, além de serem altamente instáveis, nos parecendo mais ser parte da solução temporária do BB sobre o que fazer com o excedente de funcionários. A mudança se apresenta com um tom de esvaziamento das estruturas regionais no estado. Hoje CSO e CSL, amanhã GECOI, GECEX, DICRE, AJURE, SUPER... O futuro nos aponta o estado restrito a uma rede de agências.
O sindicato já deveria ter se articulado com os sindicatos do Nordeste para conjuntamente distribuírem uma carta aberta à população mostrando que o BB encontra-se de costas para uma região que cresce de forma promissora e num ato de gestão obscuro, sem que conheça os meandros na nota técnica, impõe aos bancários e a sociedade uma derrota política, transferindo serviços de ponta para o sudeste e nos legando os tais "serviços especializados, serviços esses dotados de elevado grau de automação e pouca importância política para o estado, além de serem altamente instáveis, nos parecendo mais ser parte da solução temporária do BB sobre o que fazer com o excedente de funcionários. A mudança se apresenta com um tom de esvaziamento das estruturas regionais no estado. Hoje CSO e CSL, amanhã GECOI, GECEX, DICRE, AJURE, SUPER... O futuro nos aponta o estado restrito a uma rede de agências.
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